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Francisco Costa e Regina Guerreiro participam de bate papo sobre moda 

Diretor criativo da Calvin Klein, Francisco Costa foi reconhecido pela jornalista como "único nome brasileiro que emplacou no mundo"

Moda|Deborah Bresser, Do R7

Francisco Costa, da Calvin Klein, em conversa com Regina Guerreiro, no lançamento de sua coleção para a C&A
Francisco Costa, da Calvin Klein, em conversa com Regina Guerreiro, no lançamento de sua coleção para a C&A Francisco Costa, da Calvin Klein, em conversa com Regina Guerreiro, no lançamento de sua coleção para a C&A

Quem a conhece, sabe. Arrancar um elogio de Regina Guerreiro, 50 anos de moda e principal expoente do jornalismo do segmento, sabe que não é nada fácil. Mas Francisco Costa, o estilista brasileiro que é diretor criativo da Calvin Klein, merece a honraria. Regina e Francisco receberam a imprensa para um bate papo na manhã desta segunda-feira, por conta da apresentação da parceria dele com a C&A. Ele desenvolveu uma coleção para a rede de varejo com 70 peças, em que sua força minimalista foi preservada. Os preços? De R$ 39 a R$ 299. É dessas chances imperdíveis para quem gosta de informação de moda, roupa de qualidade, e valores honestos. 

Regina Guerreiro celebrou a parceria, especialmente por ser fã do trabalho de Francisco desde seus primeiros passos. "A gente - eu e a Maria Cândida Sarmento, da Maria Bonia - ia na loja da Calvin Klein em Nova York e ficava encantada", lembrou a editora. Para ela, o minimalismo foi um caminho perigoso que a moda tomou nos anos 90. "Todo mundo fazia um tubinho preto e achava que estava bom", explicou. Francisco mudou esse conceito, ao desenvolver cortes, modelagens, tecidos e texturas nada óbvios. 

Francisco, que passou por casas de moda como Oscar de la Renta e Gucci, confessa que sua origem e suas vivências no Brasil ainda o influenciam. "A coleção de verão fiz pensando na Vila Madalena, em São Paulo, que eu não conhecia", revelou. A roupa fácil, leve, sensual sem ser vulgar, que é característica da Calvin Klein, está também nas peças desenvolvidas para a C&A. "Poder fazer um produto de qualidade, com preço acessível, é fantástico", declarou o estilista. 

"A gente que trabalha com moda quer sempre tornar o mundo mais bonito. É ótimo poder comprar uma roupa de Francisco Costa na C&A... a mulher sai digna, internacional, pode chegar a qualquer aeroporto do mundo", completou Regina."A gente quer ter o que nos seduz, mas a gente precisa conseguir comprar. É um básico de raça."

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Moda brasileira x roupa brasileira 

Esse "nada que é tudo", na definição de Regina, promete conquistar a clientela da C&A. A rede possui um conselho de moda, formado por especialistas e clientes, de onde saem os possíveis nomes das parcerias. Para quem já frequenta as lojas, coisa de 1 milhão de pessoas por dia, é a chance de ter uma roupa muito bem feita com uma grife internacional. Para os que não são clientes cativos, a parceria serve como isca - e acaba transformando os compradores eventuais em consumidores fiéis. 

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Regina Guerreiro fez questão de lembrar que "moda é o que de fato é aceito, o que está nas ruas". Para ela, no Brasil há um equívoco sobre o conceito. "Aqui, tudo é moda, ficou banalizado. Não há uma moda brasileira, há uma roupa brasileira. Existe um blablabla, mas não acho que o Brasil dite a moda, continua seguindo o que é feito na Europa, nos Estados Unidos.Para mim, Francisco Costa é o único nome brasileuro que emplacou no mundo. Houve outras ameaças, mas só ele chegou lá."

Veja mais sobre a coleção de Francisco Costa para C&A aqui

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