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'A disputa de quem vai ficar com o bolo já é grande', diz neto de idosa que guarda sobremesa há 53 anos

Jovem viralizou nas redes sociais ao compartilhar a informação de que a avó dele conserva até hoje um pedaço do doce feito em 1970

Viva a Vida|Maria Cunha*, do R7

Maria Fernanda Rocha, de 84 anos, conserva um pedaço de bolo de mel desde 1970
Maria Fernanda Rocha, de 84 anos, conserva um pedaço de bolo de mel desde 1970 Maria Fernanda Rocha, de 84 anos, conserva um pedaço de bolo de mel desde 1970

O médico veterinário Gabriel Rocha, de 34 anos, viralizou no Twitter na última terça-feira (16) ao compartilhar uma lembrança curiosa que a avó dele guarda há mais de 50 anos: um pedaço de bolo de mel

A história de Maria Fernanda Rocha, de 84 anos, com a relíquia começa em 1970, quando o pai dela, Luiz da Mata, preparou a sobremesa e a levou à casa da mulher na época, na Vila Moraes, em São Paulo.

Durante a manhã, os dois tomaram café juntos e sobrou um pedaço de bolo. No dia seguinte, porém, o homem faleceu após um infarto fulminante, e o doce ficou como lembrança do último momento que eles tiveram, há 53 anos. 

De acordo com Gabriel, em entrevista ao R7, a repercussão da história — que já foi vista por 2 milhões de pessoas no Twitter e teve 46,9 mil curtidas — não era esperada. "Eu tinha visitado a minha avó no Dia das Mães, e o assunto do bolo retornou. Resolvi tirar uma foto e postei de maneira despretensiosa", disse o médico veterinário. 

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No entanto, em poucas horas, ele contou que foi necessário silenciar a publicação: "As notificações não pararam. Consegui responder só a alguns repórteres e pesquisadores, mas vi que várias pessoas comentaram lembranças que também guardam de pessoas que se foram". 

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Outros comentários eram em relação ao estado do bolo, pois as pessoas questionavam como um doce feito há tanto tempo estaria em boas condições. 

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"Como é um bolo de mel, ele ficou conservado, não mofou nem estragou nada, só diminuiu de tamanho e ficou duro igual pedra", explicou no Twitter. Além disso, ele afirmou que a relíquia fica na geladeira com filme plástico, mas não é congelada. 

O interesse pela sobremesa, porém, não é só nas redes sociais. Os integrantes da família Rocha — três filhos, seis netos e sete bisnetos — querem, um dia, herdar a lembrança deixada pelo bisavô. "A disputa entre os filhos e os netos, de quem vai ficar com o bolo, já é grande", afirmou Gabriel. 

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Luiz Mata trabalhava como bartender no Jockey Club de São Paulo, onde se aproximou do mundo da culinária. "Com o tempo ele foi tendo proximidade com a cozinha e tomou gosto por cozinhar. Minha avó fala que tudo o que ele fazia ficava bom, inclusive aquele bolo", acrescentou o médico veterinário. 

A relação com a comida foi passada para Maria Fernanda, que hoje mora em Diadema, na região metropolitana de São Paulo, e prepara refeições para os familiares."Nós não moramos muito perto, e não é sempre que consigo visitá-la, mas ela sempre recebe todos os filhos e netos de maneira doce e sempre com alguma comida boa. Ir lá e não comer nada é até ofensivo para ela", finalizou Gabriel. 

*Sob supervisão de Felipe Gladiador

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