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Entenda como é feito o transplante de barba e quais os riscos do procedimento feito por Eliezer

Método usa folículos capilares do paciente; fios crescem naturalmente, caem em 90 dias e voltam a nascer

Beleza|Do R7

Eliezer antes e depois de fazer os transplantes de barba e de cabelo
Eliezer antes e depois de fazer os transplantes de barba e de cabelo Eliezer antes e depois de fazer os transplantes de barba e de cabelo

Eliezer virou assunto nas últimas semanas após realizar transplantes de barba e de cabelo. O influenciador foi ofendido por um fã por ter se recusado a tirar uma foto um dia depois de ter se submetido aos procedimentos e rebateu críticas de que não aceita a própria aparência. As técnicas usadas no transplante de barba são praticamente as mesmas do transplante de cabelo, de acordo com a dermatologista Fernanda Nichelle.

Ambos são feitos com folículos capilares do próprio paciente - principalmente os do couro cabeludo. Essas estrututuras abrigam a raiz dos pelos e são capazes de produzir e fazer os fios crescerem.

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"Os melhores folículos são escolhidos para serem implantados, fio a fio, nos locais das falhas", explica a médica, que atua exclusivamente na área estética.

"Depois, os pelos transplantados passam a crescer da mesma maneira que um pelo normal, que já é da pessoa. Eles [pelos], geralmente, sofrem queda em 90 dias, então um novo crescimento ocorre", detalha.

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Ela acrescenta que o transplante de barba é feito com anestesia local e a sedação também pode ser utilizada.

Dois métodos possíveis

A intervenção pode ser realizada por meio de duas técnicas: FUT (Follicular Unit Transplantation) e FUE (Follicular Unit Extraction). Elas se diferenciam pela forma como os folículos são coletados, conforme o cirurgião plástico Diogo Coimbra, membro da SBPC (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), detalhe em seu site.

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Segundo o especialista, nos dois métodos são realizados cortes que têm a mesma profundidade - alcançam a camada de gordura embaixo da pele -, mas a FUE envolve diversas incisões circulares e a FUT requer apenas um corte linear. Na prática, a FUT é indicada para quem tem cabelos crespos ou, por algum motivo, não deseja raspar os fios.

Riscos e cuidados no pós-operatório

Os riscos inerentes a este procedimento são os mesmos de qualquer procedimento invasivo, afirma Fernanda. "Como, por exemplo, infecção e cicatrizes inestéticas", cita ela.

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De acordo com a dermatologista, a duração varia conforme a extensão da região a ser transplantada, mas "algumas horas" são necessárias para a conclusão.

Eliezer passou por uma situação constrangedora um dia após fazer o transplante. Ele se recusou a tirar uma foto com um fã, e foi xingado pelo homem. "Ainda está cicatrizando, podemos fazer outro dia?”, respondeu o influenciador ao pedido do fã.

Fernanda afirma que a aparência da região modificada apresenta melhora significativa um mês após a intervenção estética. Porém, Eli compartilhou foto nas redes socias quatro dias após a cirurgia, e a diferença já era notável.

"Quarto dia pós transplante, já está cicatrizando, meu rosto já desinchou bastante e já estou me sentindo barbudo", escreveu ele na publicação.

Sobre os cuidados no pós-operatório, Fernanda recomenda manter a região que foi alvo do transplante seca nos primeiros cinco dias, evitar exposição solar, manter a higiene adequada do local e aplicar medicação, conforme orientação médica.

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