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'Minha sombra inegável': mulher compartilha cuidados diários com a barba

Americana foi diagnosticada com síndrome dos ovários policísticos e precisa raspar os pelos faciais diariamente desde os 15 anos

Beleza|Maria Cunha*, do R7

Torri Sunshine raspa todos os dias a barba, desde os 15 anos
Torri Sunshine raspa todos os dias a barba, desde os 15 anos Torri Sunshine raspa todos os dias a barba, desde os 15 anos

Aos 13 anos, a americana Torri Sunshine foi diagnosticada com SOP (síndrome dos ovários policísticos), condição que pode causar uma série de sintomas, como menstruações irregulares e intensas e o excesso de androgênio — também conhecido como "hormônio masculino”.

Em razão disso, desde os 15 anos, Torri precisa raspar diariamente a barba que surgiu em seu rosto, rotina que ela compartilha no TikTok com mais de 130 mil seguidores. 

"Toda vez que saio em público, tenho que me barbear", disse a americana ao Daily Mail.

Tudo começou na escola, quando a moradora da Flórida, hoje com 33 anos, viu três longos fios pretos em seu rosto, que foram rapidamente arrancados. No entanto, mais pelos faciais começaram a crescer. 

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"Não notei nenhum [pelo] até o 11º ano [correspondente ao 2º ano do ensino médio no Brasil], quando tive que começar a me barbear todos os dias", relembrou Torri. "Aos 20 e poucos, tive que aprender a cobrir minha sombra inegável."

Apesar de ter passado por vários endocrinologistas e ginecologistas, Torri sentiu que foi diagnosticada rapidamente, em comparação com algumas mulheres que esperam anos. 

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"Eles [profissionais médicos] foram muito rápidos em me diagnosticar devido aos meus sintomas, mas ficaram muito perplexos, porque minha testosterona sempre voltava ao normal", revelou.

Ela conta que, no início, se barbeava porque sentia "vergonha", mas agora está tão acostumada a passar a navalha no rosto que isso lhe parece normal.

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Desde então, Torri aprendeu a amar a si mesma, em vez de se sentir envergonhada, e ajuda outras pessoas com a mesma condição por meio de seus vídeos. 

"Eles [pelos faciais] costumavam me destruir e comandar minha vida, mas agora cheguei ao outro lado por meio de muita autoaceitação e autotrabalho. Isso não me define mais."

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A americana acredita que, se tivesse visto uma mulher com pelos faciais quando ela tinha 15 anos, isso teria feito uma enorme diferença em como ela se via.

"Falo sobre isso tão abertamente pelo meu eu de 15 anos, que chorou vendo seu reflexo pela manhã, e por todas as outras mulheres que sofrem em silêncio. Falar sobre isso abertamente parece a coisa mais importante que já fiz", finaliza. 

*Estagiária do R7, sob supervisão de David Plassa

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