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R7 testou: base de Virginia funciona melhor em pessoas jovens e brancas e não vale R$ 200

Quinze pessoas da equipe de multiplataforma da Record TV testaram e avaliaram o produto lançado pela influenciadora

Beleza|Pedro Garcia, do R7

Equipe do R7 testou a base lançada por Virginia Fonseca
Equipe do R7 testou a base lançada por Virginia Fonseca Equipe do R7 testou a base lançada por Virginia Fonseca

A base mais polêmica dos últimos tempos foi testada pelo R7. Em março deste ano, a Wepink, marca de beleza de Virginia Fonseca, lançou uma base facial que deu o que falar nas redes sociais. À venda por quase R$ 200 e com 15 tonalidades disponíveis, o produto foi criticado pelo preço e levantou dúvidas em relação à qualidade. Então, a reportagem pôs o produto à prova.

Quinze integrantes da equipe de multiplataforma da Record TV foram convidados a usar a base pela primeira vez e avaliar o produto. Pessoas com diversos tons de pele e idades participaram do teste, para avaliar se o item é bom para todas.

No fim da experiência, todos concordaram que a base não vale o investimento de R$ 200 e apenas duas pessoas disseram que comprariam o produto para usar novamente. Além disso, quase todo mundo concordou que um dos defeitos da base de Virginia é evidenciar e marcar poros e linhas de expressão, o que é um grande problema para pessoas mais velhas.

"Não compraria nem recomendaria. Evidenciou minhas linhas de expressão, sendo que deveria amenizar", disse Andreia Tiberio, analista de produtos e serviços digitais. "Para pele jovem, tem boa cobertura. Mas não é interessante para pele madura, porque destaca mais as rugas e marcas", disse a jornalista Ana Vinhas.

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Por mais que a linha de bases da Wepink esteja disponível em 15 tons, as pessoas de pele negra que participaram do teste tiveram dificuldade de encontrar a tonalidade correta, e algumas precisaram misturar mais de uma cor para chegar a um resultado adequado. Além disso, as pessoas negras que testaram a base relataram que ficaram com a pele alaranjada, porque o subtom do produto tem muitos tons quentes. 

"Achei o subtom da base bastante laranja. Isso não é só para o meu tom, mas em todas as outras", opinou a jornalista Gabrielle Pedro. "Houve certa dificuldade para encontrar a cor certa. Apesar de ter grande variedade de tonalidades, os tons são muito quentes e alaranjados", concordou Paulo Henrique, analista de produtos e conteúdo.

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Veja abaixo o antes e o depois da equipe:

Os três principais critérios avaliados foram: capacidade de cobertura da base, aderência na pele e textura. Quem participou da prova teve que dar uma nota de 1 a 5 para cada um desses três quesitos.

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A nota mais alta ficou por conta da capacidade de cobertura da base, que terminou a avaliação com 3,7 pontos. Um dos elogios feitos para o produto é que, com poucas gotinhas, já dá para fazer uma cobertura em todo o rosto. Pessoas com melasma, espinhas e acne também avaliaram positivamente a cobertura. Porém, participantes do teste disseram que a base destacou os poros, as rugas e as marcas de expressão.

A equipe do R7 considerou que a base tem uma boa aderência e seca rapidamente. Entretanto, por ser um produto com espessura bem grossa, algumas pessoas disseram que a pele ficou com um aspecto grudento e pesado, que pode causar sensação de incômodo após algum tempo; por isso, não indicariam como uma base para usar no dia a dia. Por esses motivos, a nota para esse critério foi 3,4.

Equipe do R7 considerou que a base funciona melhor em peles mais jovens
Equipe do R7 considerou que a base funciona melhor em peles mais jovens Equipe do R7 considerou que a base funciona melhor em peles mais jovens

A textura ficou com a nota mais baixa: 2,6 pontos. A base foi considerada muito grossa pela maioria das pessoas que participaram do teste, e quase todas mencionaram dificuldade em espalhar o produto pelo rosto, tanto com esponja quanto com pincel específico para base.

A avaliação foi que a base superou as expectativas de algumas, principalmente pela capacidade de cobertura e aderência na pele. Porém, fatores como as linhas de expressão marcadas e os subtons alaranjados, principalmente em pessoas negras, fazem com que o produto não valha a pena. No geral, a conclusão é que a base de Virginia não vale o preço de R$ 200.

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