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Formato da barriga, influência da lua e azia por conta de cabelo; Descubra os mitos e verdades da gravidez

Obstetra responde às crenças mais famosas da gestação ouvidas em consultório em novo livro

Casa e Decoração|Nathalia Ilovatte, do R7

Muitas crenças ditas pelas avós estão presentes nos consultórios
Muitas crenças ditas pelas avós estão presentes nos consultórios Muitas crenças ditas pelas avós estão presentes nos consultórios

Quem já engravidou sabe muito bem que não faltam pessoas com alguma dica ou superstição ligada à barriga. Todo mundo tem um palpite ou algum comentário para dividir com as futuras mamães.

Basta se aproximar a mudança de fase da lua, por exemplo, que alguém já tenta adivinhar quando será a data do parto. Apesar de parecer superstição, essa não é mais uma lenda das gestações.

O ginecologista e obstetra Domingos Mantelli conta que sente a influência do calendário lunar em seu dia a dia.

— Em plantão, a gente percebia que em época de mudança de lua o número de partos aumentava absurdamente.

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Intrigado, o médico resolveu estudar o assunto. E descobriu que, da mesma forma que o satélite natural da Terra influencia nas marés, ela atinge a bolsa com o líquido amniótico, onde ficam os bebês na barriga.

— A lua cheia provoca um maior inchaço, o que aumenta a chance de rompimento da bolsa. Na lua minguante ocorre o contrário, tudo diminui. As chances de abortamento é maior. A quantidade de líquido reduz.

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As histórias de gravidez, muitas vezes, passam de geração em geração nas famílias, ainda que nem todas tenham alguma comprovação. Durante o pré-natal, há quem duvide do médico se ele desmentir qualquer uma das lendas.

— Muitas vem com essas crenças trazidas das mães, avós e tias. Chegam ao consultório e perguntam. Cabe ao obstetra esclarecer. A partir do momento que a gestante tem confiança no teu trabalho acaba sendo fácil quebrar esses mitos.

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Livro desvenda os mitos da gravidez
Livro desvenda os mitos da gravidez Livro desvenda os mitos da gravidez

Domingos Mantelli reuniu as teorias mais frequentes nos consultórios no livro Gestação, Mitos e Verdades Sob o Olhar do Obstetra (Editora Segmento Farma), que acaba de ser lançado. A pedido do R7, ele responde algumas das perguntas mais comuns. Veja abaixo.

O formato da barriga tem a ver com o sexo do bebê?

Uma coisa não tem nada a ver com a outra. As avós chutavam e muitas acertavam.

Bebê cabeludo provoca azia na mãe?

Essa é um clássico e é mito. Surgiu até por um fundamento, porque, quando está crescendo o cabelo do bebê, por volta de 22 semanas de gestação, é o período em que o útero ultrapassa a altura do umbigo e empurra o estômago para cima. Não tem nenhum vínculo, nada a ver.

Raspar o tacho da panela dificulta o trabalho de parto?

Não tem nada que relacione uma coisa à outra.

Grávida não pode comer comida japonesa?

O risco é o mesmo de uma mulher não grávida: ter uma infecção intestinal. Teríamos que abolir também a salada. Vai que ela está mal lavada? Se for comer em um restaurante de confiança ou comprar o peixe em casa, tudo bem.

Tomar cerveja preta faz a mulher ter mais leite?

Não. Não faz sentido nenhum. O que faz produzir leite é ingerir líquido. Pode ser cerveja preta ou qualquer outra coisa. Mas tomar água é muito melhor.

Atividade física muda o gosto do leite?

É mito. Pode fazer que não muda em absolutamente nada o sabor do leite.

Grávida pode fazer radiografia?

Grávida pode fazer radiografia e muitas não fazem com medo de má formação do bebê. Muitos médicos não pedem com medo de a mãe culpa-lo por uma deformidade. Raio-X não causa nenhum problema.

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