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Dia Internacional da Mulher: Cinco livros para entender o feminismo

Feminismo, empoderamento e igualdade de direitos. Esses e muitos outros temas são tratados em grandes obras feministas. Confira a lista de leituras para o dia 8 de março

Viva a Vida|Do R7 Conteúdo e Marca

Dicas de livros para entender o feminismo
Dicas de livros para entender o feminismo Dicas de livros para entender o feminismo

Hoje, 8 de Março, é um marco na luta das mulheres para terem seus direitos reconhecidos. Mas como surgiu o Dia Internacional da Mulher? A data passou a fazer parte do calendário comemorativo, oficialmente, na década de 1970, quando a ONU escolheu o dia para celebrar a história de luta das mulheres de todo o mundo.

Porém, tudo começou em 1857, quando em 8 de março daquele ano, 129 mulheres operárias morreram carbonizadas em um incêndio ocorrido nas instalações de uma fábrica em Nova York. E para piorar todo esse triste cenário: ao que parece, essa tragédia foi intencional, causada pelo proprietário da fábrica como forma de repressão às greves levantadas pelas trabalhadoras.

Por isso, a data é um lembrete não apenas deste trágico evento em que mulheres morreram por lutarem por seus direitos, mas também para que celebremos as histórias de luta por direitos iguais que as mulheres travam desde sempre.

E se você quer saber mais, aproveite o cupom Submarino em grandes obras sobre o tema, para colocar a leitura em dia sobre o movimento feminista no Brasil e no mundo.

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Livros para saber mais sobre a causa

Se você um dia se perguntou "o que é feminismo?" e se esse assunto te causa curiosidade e dúvidas, confira uma seleção de livros para conhecer mais a fundo o movimento, sob a ótica de mulheres 

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Djamila Ribeiro
Djamila Ribeiro Djamila Ribeiro

Quem tem medo do feminismo negro? (Djamila Ribeiro, 2018)

O livro "Quem tem medo do feminismo negro?" é um ensaio autobiográfico de Djamila, e uma coletânea de artigos publicados pela autora entre os anos de 2014 e 2017, no blog da revista Carta Capital.

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O livro traz um relato contundente da vivência de Djamila, filósofa e militante do feminismo, sobre seu processo de silenciamento sofrido durante a adolescência, uma espécie de apagamento e discriminação que marcaram profundamente a identidade da autora. Foi a partir do contato com outras mulheres fortes, feministas reconhecidas mundialmente, como Conceição Evaristo, Chimamanda Ngozi Adichie, Toni Morrison, dentre outras, que Djamila viu a força pulsante do movimento feminista negro.

Relatos sobre intolerância religiosa com as religiões de matrizes africanas, ataques a mulheres negras, origem do feminismo negro, políticas de cotas raciais e outros tantos temas de suma relevância vão compor, com maestria, a obra de Djamila. Como dissemos, um livro fundamental para discutir o feminismo negro no Brasil e suas implicações no mundo contemporâneo.

O mito da beleza (Naomi Wolf, 1990)

Naomi Wolf
Naomi Wolf Naomi Wolf

O clássico da autora estadunidense Naomi Wolf, publicado originalmente em 1991, traduzido para português no ano seguinte, é uma libertação para as mulheres. Na obra, a jornalista Naomi Wolf escancara a forma como o patriarcado constrói uma imagem a respeito da beleza feminina de absoluto controle sobre os corpos da mulher.

O culto ao corpo da mulher funciona como uma chave de dominação e controle social para negar e solapar os ideais feministas de emancipação em uma sociedade abundantemente machista. A autora aborda a luta pela liberdade sexual, econômica e de livre conhecimento e saber das mulheres como uma via para o desenvolvimento do movimento feminista.

No livro, Naomi expõe a opressão presente na objetificação da mulher, a partir do culto ao seu corpo, bem como o funcionamento, também opressor, das relações de trabalho, em casa, na sociedade e na mídia, vividas, diariamente, pelas mulheres. Leitura obrigatória para entender o movimento feminista dos anos de 1970 aos dias atuais. 

Mulheres, raça e classe (Angela Davis, 1981)

A professora e filósofa Angela Davis é contundente em seu relato sobre a história da mulher negra e as opressões sofridas ao longo de décadas de dominação. Abordando desde o período da escravidão, com um total domínio sobre o corpo da mulher negra, a autora retrata o período escravocrata como um dos responsáveis por um fracasso de projeto de nação, afinal, não é possível se pensar em uma nação quando há opressão e disparidade social.

Angela Davis
Angela Davis Angela Davis

Davis traz à tona a relação íntima entre escravidão e encarceramento, a partir da exploração da mão de obra durante o período escravocrata e é certeira ao tecer críticas em relação à classe, gênero, raça e dominação. Mas a autora também vai além, e traz a discussão para a contemporaneidade, quando aborda a representatividade por meio de personalidades negras, e discorre sobre o espaço de poder.

Para Davis, a mulher negra tem um papel essencial nessa discussão, apresentando novas formas de construir uma sociedade, uma proposta de diálogo e o protagonismo em direção a construir um mundo mais justo.

Para educar crianças feministas (Chimamanda Ngozi Adichie, 2017)

Chimamanda Ngozi Adichie
Chimamanda Ngozi Adichie Chimamanda Ngozi Adichie

A escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie é uma sumidade na literatura contemporânea. Com obras que retratam questões raciais e feminismo, a autora aborda os temas com leveza, sem deixar de mostrar o caráter de crítica.

Em "Para educar crianças feministas", Chimamanda apresenta quinze sugestões de como criar os filhos com o feminismo sendo uma premissa. O livro é delicadeza em forma de palavras. A obra é escrita em formato de carta, que a autora envia para uma amiga que acaba de se tornar mãe de uma menina.

Longe de ser uma escrita dura e complicada, o livro aborda como um de seus temas a divisão igualitária de tarefas entre homens e mulheres, deixando claro que essa perspectiva deve ser colocada em prática desde cedo na vida das crianças. Ou seja, um livro perfeito para pais e mães, de meninos e meninas, como forma de construir uma sociedade mais equânime com futuras gerações feministas.

Eu sou Malala (Christina Lamb e Malala Yousafzai, 2013)

A história da jovem paquistanesa que enfrentou o regime autoritário Talibã para ter direito a estudar é um relato emocionante sobre acreditar na educação como forma de transformar a sociedade.

Conhecida mundialmente, Malala Yousafzai sofreu um atentado em 2012, com um tiro à queima-roupa quando voltava da escola. Seria difícil que a jovem sobrevivesse, mais difícil ainda que se recuperasse. Mas sua força foi extraordinária e Malala não só sobreviveu como construiu uma nova história, de luta pelos direitos das mulheres, levando sua voz ao mundo inteiro.

A história da jovem que enfrentou o Talibã
A história da jovem que enfrentou o Talibã A história da jovem que enfrentou o Talibã

Como reconhecimento de sua luta, aos dezesseis anos, ela se tornou a pessoa mais jovem a receber um prêmio Nobel da Paz. No livro, você acompanha a trajetória de vida da menina que, com o lápis na mão e o desejo de um mundo melhor para as mulheres, deu visibilidade à educação das paquistanesas e a chance de termos um mundo melhor para todas as mulheres.

Agora que você já conhece grandes obras feministas, é hora de escolher com qual vai começar sua jornada sobre esse tema tão fundamental. Aproveite o cupom de desconto Submarino e boa leitura!

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