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O primeiro grande levantamento global de ataques de tubarões aponta quantos casos ocorreram desde 1580 até hoje e onde eles foram registrados.
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Os dados foram apurados pelo Florida Museum, uma instituição de pesquisa americana especializada em Ciência Natural.
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Os Estados Unidos, de longe, ocupam a primeira posição no número de ataques de tubarões a banhistas: 1.564 casos.
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Em segundo lugar aparece a Austrália, na Oceania, com 682 ataques de tubarões.
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Em terceiro está o litoral da África do Sul, com 258 casos registrados.
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O Brasil ocupa um preocupante quarto lugar, com 110 casos. Em sua grande maioria, as ocorrências foram no litoral pernambucano: 61 ataques.
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Em quinto lugar está a Nova Zelândia, na Oceania, com 56 ataques de tubarões registrados oficialmente.
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Nos últimos anos, não houve registro de casos fatais, mas 24 pessoas morreram entre 1992 e 2013 no litoral pernambucano.
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As vítimas foram atacadas por tubarões-cabeça-chata e tubarões-tigre - que, curiosamente, não são predominantes na região. Essas espécies seguem grandes embarcações. E a pesca de arrasto descarta cardumes de peixes, que atraem os tubarões.
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A preocupação é tão grande que na Praia de Boa Viagem, no Recife, as placas alertam: “Perigo: animais marinhos”.
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A construção do Porto de Suape (foto), a partir de 1978, é apontada por muitos como um dos fatores para o aumento de tubarões em Pernambuco. As leis ambientais eram frouxas e a terraplenagem interrompeu o fluxo de rios.
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Uma brecha foi aberta nos arrecifes para dar acesso às embarcações, a salinidade foi alterada e berçários naturais destruídos, forçando os tubarões a se deslocarem para o estuário do Rio Jaboatão e as praias do Recife.
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O litoral Paulista também registrou ataques de tubarões. Foram 15 casos desde 1931.
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Curiosamente, dois deles ocorreram num intervalo de apenas 11 dias do mês de novembro de 2021, no litoral de Ubatuba, cidade conhecida pelas belas praias.
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No dia 3/11, um turista francês foi atacado por um tubarão na Praia de Lamberto.
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No dia 14/11, uma idosa de 79 anos foi atacada por um tubarão na Praia Grande.
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Tubarões geralmente são vistos à distância no mar e em águas mais profundas. Apesar disso, algumas espécies ficam mais perto da costa para caça ou reprodução
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Geralmente, os tubarões atacam por confundir o ser humano com algum peixe durante a caça; ou por ter o território invadido, principalmente em dias de praias mais cheias.
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Os tubarões sempre provocaram pânico, registrados em desenhos da Idade Média e em relatos de aventureiros de antigas embarcações.
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O medo de tubarão é tão presente no imaginário popular que um dos maiores clássicos do cinema de terror, assinado por Steven Spielberg, é
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O empresário carioca João Pedro Portinari Leão, sobrinho-neto do pintor Candido Portinari, foi atacado por um tubarão-branco em Búzios, no Rio de Janeiro, enquanto praticava windsurf, em 1997.
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No livro 'A Isca', ele falou de sua experiência: e alertou que a cautela deve ser permanente “Minha familiaridade com a água me fez ser atacado, porque eu, de certa forma, estava perdendo o respeito pelo mar”.
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Veja agora algumas orientações para evitar atrair tubarões.
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Não entre no mar no fim da tarde ou no amanhecer, quando a claridade é fraca. Prefira horários de luminosidade intensa.
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Não entre no mar com ferimentos, principalmente que possam sangrar. O sangue é um forte atrativo para tubarões.
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Não faça xixi no mar. Os tubarões têm ótimo olfato e são atraídos por fluidos humanos.
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Não se aproxime de atividade de vida marinha, como um aglomerado de peixes ou aves se alimentando. Isso é sinal de caça.
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Não use objetos brilhantes, que façam reflexo na água, ou pois os tubarões podem achar que é escama de peixe e atacar.
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Nunca entre no mar sozinho. Procure sempre estar com outras pessoas.
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Caso você perceba algum sinal de tubarão ou suspeite da sua presença na água, saia sem fazer movimentos bruscos.
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Sabemos que é difícil mas...não entre em pânico! Não grite.
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