Neste domingo (06/08), a guarda costeira da Itália comunicou que localizou dois corpos e realizou o resgate de 57 pessoas na ilha de Lampedusa, que fica localizada ao sul do país.
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Essa ação ocorreu em meio a relatos que indicavam o desaparecimento de mais de 30 pessoas após a ocorrência de dois naufrágios.
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Segundo informações da agência de notícias Ansa, no sábado (05/08), dois barcos com imigrantes naufragaram durante a rota em direção à Europa.
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Eles haviam partido do porto de Sfax - uma área crítica afetada pela crise migratória na Tunísia.
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Um dos barcos transportava um grupo de 48 pessoas, enquanto o segundo carregava 42 indivíduos.
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A Ansa acrescentou que a guarda costeira encontrou os sobreviventes em uma posição aproximada de 46 km ao sudoeste de Lampedusa.
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Além disso, foi confirmado que os corpos das duas vítimas são de uma mulher originária da Costa do Marfim e seu filho de apenas 1 ano de idade.
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Um representante da guarda costeira esclareceu que só pôde confirmar o número de pessoas que sobreviveram e que os corpos das duas vítimas foram recuperados.
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Nos últimos dias, mais de 2.000 indivíduos chegaram à ilha de Lampedusa, após terem sido resgatados no mar por barcos de patrulha italianos e organizações não governamentais (ONGs).
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Isso ocorreu devido a ventos fortes que tornaram a situação ao redor da ilha ainda mais complicada.
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Em outra operação, 34 pessoas foram resgatadas de helicóptero em um penhasco de Lampedusa.
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Elas estavam presas desde sexta-feira (04/08) após a ocorrência de outro naufrágio. Entre os socorridos, uma criança e duas mulheres grávidas.
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Também no domingo (06/08), o grupo Open Arms informou por meio das redes sociais que finalmente começou a trazer à terra firme 195 imigrantes que foram resgatados do mar, no porto de Brindisi, no sul da Itália.
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Essas pessoas passaram mais de dois dias em meio às ondas turbulentas do oceano.
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O governo italiano, que tem uma abordagem política de extrema-direita, optou por indicar portos distantes para receberem esses navios.
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Uma opção mais razoável seria permitir que os imigrantes resgatados desembarcassem em locais próximos, como Lampedusa ou Sicília.
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Segundo o governo italiano, a intenção por trás disso é distribuir as chegadas de imigrantes por todo o país.
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As ONGs têm expressado insatisfação a respeito desse procedimento, pois isso prolonga o sofrimento dos sobreviventes.
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Além disso, a prática resulta em um aumento nos gastos com navegação e diminui o tempo que os navios de caridade podem monitorar as áreas do Mediterrâneo onde ocorrem frequentes naufrágios.
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A Itália está enfrentando um aumento exponencial na imigração de refugiados pelo mar.
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De acordo com informações do Ministério do Interior, atualizadas pela última vez na sexta-feira (04/08), houve quase 92 mil chegadas registradas neste ano.
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Para efeito de comparação, foram em torno de 43 mil entradas no mesmo período de 2022.