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Nesta quinta-feira (13/04), o lançamento de um míssil norte-coreano causou pânico na ilha de Hokkaido, no norte do Japão, após o sistema de alerta de emergência do governo emitir um alarme para que os moradores se protegessem.
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Milhões de pessoas receberam uma ordem de evacuação, chamada de
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Logo depois, o medo se transformou em raiva e confusão quando a ordem de retirada foi suspensa em meio a relatos de que havia sido enviada por engano.
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As autoridades locais disseram que não havia possibilidade de o míssil atingir a ilha e Tóquio posteriormente confirmou que havia caído fora do território japonês, nas águas da costa leste da península coreana.
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Muitos moradores criticaram a decisão de enviar o alerta, questionando sua utilidade e a falta de tempo para encontrar abrigo, mesmo se o alerta fosse justificado.
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Em uma coletiva de imprensa em Tóquio nesta quinta-feira, o secretário-chefe do gabinete do Japão, Hirokazu Matsuno, defendeu a resposta do governo, mas admitiu que as informações emitidas pelo “Alerta J” não foram corrigidas.
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Ele afirmou que o alerta era apropriado e disse que o governo atualizou o aviso assim que foi descoberto que o míssil não cairia perto de Hokkaido.
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O sistema de alerta japonês, conhecido como “J-Alerts”, já havia falhado ao enviar um sinal de emergência falso para nove cidades e vilas de Tóquio, em outubro de 2022, quando a Coreia do Norte disparou um míssil balístico.
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Desta vez, o alarme foi acionado após a Coreia do Norte lançar um suposto míssil balístico de médio ou longo alcance perto de Pyongyang, provocando medo na população da ilha de Hokkaido no Japão.
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A Casa Branca condenou veementemente o teste de míssil, alegando que a atitude viola várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU e aumenta desnecessariamente as tensões e riscos de desestabilizar a situação de segurança na região.
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Os militares sul-coreanos suspeitam que Pyongyang testou um novo míssil balístico movido a combustível sólido, que é mais fácil de lançar e movimentar do que os mísseis de longo alcance movidos a líquido testados pela Coreia do Norte no passado.
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Os Estados Unidos afirmaram que tomarão todas as medidas necessárias para garantir a segurança de seus aliados na região.
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Segundo um funcionário, é possível que a Coreia do Norte esteja testando um sensor de satélite de reconhecimento.
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No ano passado, o país afirmou que lançaria um satélite de reconhecimento militar até este mês. O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul informou que o míssil voou cerca de mil quilômetros em uma trajetória elevada.
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O ministro da Defesa do Japão, Yasukazu Hamada, disse que o míssil pode ter sido um ICBM, o tipo de míssil balístico de maior alcance da Coreia do Norte, mas que as autoridades ainda estão analisando os detalhes.
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O lançamento foi considerado um
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Este foi o 12º dia deste ano em que a Coreia do Norte disparou pelo menos um míssil.
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Por outro lado, o Japão divulgou seus planos para a criação e fabricação de uma série de mísseis de longo alcance avançados, visando reforçar suas defesas em meio a crescentes tensões com a China.
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A China vem aumentando sua pressão militar sobre Taiwan, cuja segurança é vital para o Japão.
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O Ministério da Defesa do Japão assinou contratos com a Mitsubishi Heavy Industries (MHI) no valor de mais de 2,8 bilhões de dólares para produzir as armas até 2027.
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O primeiro-ministro Fumio Kishida anunciou em dezembro de 2022 que pretendia aumentar os gastos com defesa, permitindo ao Japão ter
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A MHI começará a produzir em massa dois tipos de mísseis este ano, incluindo mísseis guiados
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O Japão planeja ainda comprar até 400 mísseis de cruzeiro Tomahawk dos Estados Unidos, capazes de atingir alvos a até 1.600 quilômetros de distância.
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O Japão mobilizou caças esta semana quando um grupo de porta-aviões chinês chegou perto da ilha de Miyako, simulando ataques a Taiwan.
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Em agosto do ano passado, exercícios militares chineses incluíram o lançamento de mísseis balísticos, alguns dos quais atingiram a Zona Econômica do Japão.
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