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Você é streamer ou gosta de consumir lives? Se sim, deve se interessar por essa galeria. Se não, também, afinal, ela mostrará uma história curiosa. Na China, esses profissionais têm encontrado uma saída para trabalhar.
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No último sábado (11), a influencer chinesa Naomi Wu fez uma live mostrando streamers, um do lado do outro, numa rua rica do país (a cidade não foi revelada). Todos eles também faziam transmissões ao vivo.
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Em outros momentos, foi possível ver que os streamers e influencers vão até para debaixo de pontes. Tudo isso, segundo Wu, é para burlar o serviço de geolocalização. Os profissionais acreditam que mais dinheiro em locais ricos, como com maiores gorjetas.
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Até o fechamento desta galeria, foram mais de 17 milhões de visualizações, ou seja, praticamente o somatório das populações de Rio de Janeiro e São Paulo. Foram ainda cerca de 22 mil curtidas.
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A estratégia é marcar que está em um local rico. Assim, as lives aparecem mais para os moradores da região. Estes, algumas vezes, buscam por conteúdo produzido apenas nos arredores.
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Wu também comentou que os streamers se sentem seguros fazendo as lives, mesmo a maioria sendo feita à noite. Este é o horário que o público relaxa e acessa o celular após o trabalho.
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Aliás, muitos dos streamers também precisam trabalhar durante o dia para complementar a renda. Ela conta que a movimentação, ainda mais em áreas ricas e com tudo sendo filmado, inibe a movimentação de bandidos.
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A China é um país que tem algumas redes sociais censuradas. Assim, as lives costumam ser feitas em plataformas e sites desenvolvidos no próprio país. Algumas plataformas são Douyin e o Kuaishou, concorrentes do Tik Tok. Outra muito usada é a Huajiao.
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A exposição feita por Wu levantou um debate para dentro e fora do país, além de inspirar pessoas, especialmente jovens, que são a grande maioria dos profissionais que trabalham com lives.
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A China também limita alguns tipos de conteúdo, como falar de política e ostentar. O governo também quer impedir sonegações dos streamers. As autoridades começaram a interferir nesse ramo da economia em junho do ano passado.
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Um pouco antes, porém, no final de 2021, a China deu uma grande multa no então maior streamer do país, Huang Wei, também conhecido como Viya. Ele se desculpou publicamente, mas perdeu algumas de suas redes sociais.
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Já o influencer Austin Li Jiaqi recebeu uma censura de alguns meses em 2022 após criticar o governo.
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Naomi Wu tem 28 anos e tem um conteúdo voltado para ensinar as pessoas fazerem coisas por conta própria, na técnica
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Um streamer é o nome dado ao profissional que trabalha fazendo lives. O termo vem do inglês
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O Spotify, a Netflix, o Amazon Prime, a Globoplay e o Deezer são alguns exemplos de plataformas de streaming. No entanto, para fazer lives, destacam-se Youtube, Instagram, Facebook e Twitch. Este último, porém, não permite o procedimento de geolocalização.
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.A China é o país com a maior população do mundo, com cerca de 1,4 bilhões de pessoas. Ou seja, lugar tem cerca de 18% da população mundial. Além disso, o país é o terceiro mais extenso do planeta, com cerca de 9.596.960 Km², só atrás da Rússia e do Canadá.
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Portanto, é um ótimo lugar para se promover e vender produtos, até porque a China é o segundo país mais rico do mundo, só atrás dos Estados Unidos. Os dois são os únicos com mais de 10 trilhões de dólares (algo em torno de R$ 55 trilhões de PIB, o Produto Interno Bruto, o somatório de tudo o que foi produzido.
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Por outro lado, a concorrência de um streamer na China é muito grande, afinal, são cerca de 1,3 milhões de streamers no país. Além disso, a China tem muito desigualdade de renda. O país é o mais industrializado do mundo, mas os trabalhadores costumam receber pouco.
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