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Você soube que uma estudante de Medicina foi desligada do serviço num hospital carioca ao ser fotografada com cigarro eletrônico no centro obstétrico? O FLIPAR mostrou e republica para quem não viu.
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O caso ocorreu na Maternidade Municipal Leila Diniz, no Rio de Janeiro, e a estudante Ana Clara Carmo, de 24 anos, não poderá mais atuar na instituição.
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Por motivos óbvios, que todos os médicos ou estudantes de Medicina conhecem, a secretaria de Saúde determina que é
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O uso de cigarro, tanto eletrônico como comum, é uma preocupação mundial.
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Este ano, por exemplo, o México ampliou (a partir de 15/1) a proibição do fumo em vários espaços públicos, incluindo praias e parques, e também vetou a publicidade de cigarros em qualquer meio de comunicação.
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Foi mais um ato de repúdio ao cigarro, dentre tantos que vêm surgindo nos últimos anos, em escala planetária. A proibição de publicidade também inclui redes sociais, serviços de streaming,
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Estima-se que no México, que tem 126 milhões de habitantes, existam cerca de 15 milhões de fumantes, dos quais 5% (684 mil pessoas) são adolescentes com idade entre 12 e 17 anos.
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No Brasil, o uso de cigarros eletrônicos por adolescentes têm sido comum e causa grande preocupação.
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Reportagens alertam que o consumo ocorre, principalmente, nos banheiros ou nas quadras de colégios particulares. Há até relatos de venda de cigarro eletrônico, que é proibido no Brasil, por estudantes dentro de escolas.
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O cigarro eletrônico funciona por meio de uma bateria que esquenta um líquido formado por água, aromatizante, nicotina, glicerina e propilenoglicol.
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Tragado pela boca, ele cria uma fumaça branca que pode ser inodora ou até ter cheiro, mas que rapidamente se dissipa no ar.
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Chamado de vape ou pod, ele se parece com um pendrive. Custa entre R$ 60 e R$ 680. A venda é proibida no Brasil, mas ele é facilmente encontrado.
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O cigarro eletrônico, assim como o comum, vicia, causa danos aos pulmões e é cancerígeno. E ainda afeta quem está ao redor.
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Professores acreditam que os alunos usam o cigarro eletrônico como meio de afirmação entre os colegas. Alguns não têm noção do perigo. Outros sabem que o cigarro é tóxico.
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O cigarro como instrumento de inclusão é um problema que foi debatido desde os tempos áureos do cinema, quando o fumo era considerado charmoso.
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Impossível saber o alcance do mal causado pelos filmes da época na saúde dos espectadores, tamanha a quantidade de personagens fumantes que inspiraram jovens ao longo de décadas.
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Nos anos 1920, o cigarro representava glamour e rebeldia. Muitas vezes, uma metáfora para o sexo, como em
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Entre as décadas de 1930 e 1960, houve uma sucessão de filmes em que os atores fumavam em ambientes que atraíam a atenção pelo requinte e pela autonomia dos personagens.
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James Dean, jovem e belo ator que servia de inspiração para milhares de fãs, apareceu fumando no clássico
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A bela Audrey Hepburn com sua piteira marcou época - um gesto hoje condenável.
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Humphrey Bogart, no clássico
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Humphrey, um dos maiores atores da história, desperdiçou boa parte da vida em nome do vício. Ele fumava não apenas nos filmes, mas na vida real. E fumou tanto que o câncer o matou cedo, aos 57 anos.
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Bette Davis foi uma das atrizes que mais vezes apareceu na tela com um cigarro nas mãos. Era um companheiro quase permanente.
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O cigarro era até mesmo um instrumento de sedução, como nesta cena de
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Aqui é o oposto. A mulher é que acende o cigarro do homem. Clark Gable, símbolo sexual de sua geração, dá aquela olhada em Joan Crawford com o cigarro a postos.
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Marlene Dietrich foi outra, quase sempre com um cigarro na boca na personagem.
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A atriz chegou a fazer propaganda de cigarro. No cartaz, ela aparece sofisticada, maquiada, com cabelos alinhados, vestido de gala, e uma piteira. A propaganda diz que o Lucky Strike é mais brando que outros.
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Os filmes de faroeste também não largavam o cigarro. Clint Eastwood, um dos ícones do western americano, desejado pelas moças e por rapazes em sua época de herói, a todo instante tinha um cigarro na boca.
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John Wayne e Gary Cooper chegavam a receber dinheiro de fabricantes de cigarro para promover o produto nos filmes. Ambos morreram de câncer. Na foto, propaganda da marca Camel feita por John Wayne.
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Mais recentemente, o cigarro ainda marcava presença, embora com menos intensidade e sem associação a charme e elegância. Além disso, passou a haver uma resistência a esse tipo de apelo.
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Tanto que o cartaz promocional do filme Coco Chanel foi vetado, em 2009, na publicidade na França, pois tem Audrey Tautou segurando um cigarro - o que foi considerado uma propaganda de cigarro (proibida no país).
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Hoje, o apelo pelo cigarro já foi bastante reduzido. O cinema parou de glamourizar o fumo. Não há mais propaganda de cigarro. E os alertas são explícitos nas embalagens numa tentativa de dissuasão.
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