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A Índia deu o primeiro passo para se tornar o primeiro país a desvendar com sucesso uma área até então inexplorada da lua.
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O país lançou nesta sexta-feira (14/07) um foguete que tentará realizar um “pouso suave” no polo sul lunar.
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Um pouso suave significa que o veículo não será destruído na aterrissagem. Até agora, apenas três países conseguiram pousar com segurança na lua: Estados Unidos, Rússia e China.
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A expectativa é que o foguete leve 29 dias para chegar ao seu destino final.
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O veículo decolou do Centro Espacial Satish Dhawan em Sriharikota, no sul do estado de Andhra Pradesh, pouco depois das 6h (horário de Brasília).
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Além das multidões que se reuniram para assistir a decolagem histórica, mais de 1 milhão de pessoas acompanharam ao vivo pelo YouTube.
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O enorme foguete carrega um módulo de pouso, um módulo de propulsão e um pequeno veículo, conhecido como “rover”.
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Por natureza, a superfície lunar é um terreno traiçoeiro com grandes crateras e encostas íngremes.
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Existem regiões da lua que não recebem luz solar há bilhões de anos, fazendo com que as temperaturas fiquem extremamente baixas, podendo chegar a -203°C.
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A primeira missão desse projeto, chamado de Chandrayaan-3, ocorreu em 2008 e detectou a possível presença de água na superfície lunar.
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Segundo o professor de robótica espacial na Universidade Shiv Nadar University, Akash Sinha, a intenção é saber se a água está toda congelada ou não.
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A exploração, se bem-sucedida, também pode dar mais detalhes sobre a formação do sistema solar.
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Ainda segundo o professor, “até mesmo a habitação pode ser planejada próxima aos depósitos de água
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A preocupação da Índia em tornar a missão um sucesso é grande. Isso porque sua segunda expedição à Lua, em 2019, foi um fracasso: custou US$ 140 milhões e o foguete explodiu no pouso.
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A missão atual custou “apenas” US$ 80 milhões. E a primeira missão, em 2009, custou cerca de US$ 79 milhões.
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Segundo o ex-presidente da Organização Indiana de Pesquisa Espacial, K. Sivan, a viagem desta manhã será mais barata porque o foguete usará a atração gravitacional da Lua para chegar à órbita lunar.
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Outra razão que torna essa missão mais barata é que o foguete atual usa o orbitador da missão Chandrayaan-2 para fornecer todas as comunicações entre o módulo de pouso, o rover e a sala de controle.
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A Índia é um dos poucos países que mantém os custos baixos por fazer uso de foguetes menos potentes. O país também costuma reutilizar peças e componentes.
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O Chandrayaan-2, por exemplo, usou os princípios da mecânica orbital para minimizar o consumo de combustível e alcançar a Lua em 48 dias, em vez de alguns poucos dias.
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Todas as missões lunares realizadas até hoje pousaram mais perto do equador, onde o terreno e a temperatura são mais receptivos.
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Em 2018, a Índia estabeleceu um recorde mundial ao lançar 104 satélites em um único foguete.
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Todo o programa espacial da Índia tem um orçamento de US$ 1,5 bilhão (R$ 7,2 bilhão).
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Caso suas missões sejam eficientes e bem-sucedidas, a Índia tem tudo para se posicionar como uma força importante na exploração espacial.
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