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O valor cobrado em pedágios do Brasil muitas vezes é questionado por motoristas em razão do alto custo dessas tarifas.
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Do outro lado, as empresas se impõem defendendo as tarifas como forma de custear a manutenção das rodovias que elas administram num sistema de concessão.
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O pedágio é cobrado baseado na tarifa quilométrica (TQ), que é basicamente o que custeia cada quilômetro da rodovia. Cada praça de pedágio tem uma cobertura específica, abrangendo a extensão que vai de determinado ponto a outro, com o cálculo baseado nas exigências de manutenção e nos serviços prestados.
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Com isso, uma mesma estrada pode ter mais de uma praça de pedágio, ou seja, o motorista paga mais de uma vez dependendo do seu trajeto.
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Saiba agora quais são os pedágios mais caros do Brasil. Os preços variam conforme moto, carro, ônibus ou caminhão. Este levantamento é de carros de passeio.
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O levantamento é do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Confira.
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1º- SISTEMA ANCHIETA-IMIGRANTES (SP) - R$ 34 a cada 100 km - O conglomerado inclui a SP-150 (Anchieta) e a SP-160 (Imigrantes), entre outras rodovias (como a Interligação Planalto SP-41) e a Padre Manuel da Nóbrega (SP-55).
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A Ecovias, empresa responsável pela estrada, tenta justificar o alto preço do pedágio com o argumento de que faz aportes na infraestrutura da região.
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2º -CASTELLO BRANCO E RAPOSO TAVARES (SP) - R$ 24 a cada 100 km - Além dessas duas rodovias, o sistema inclui estradas como SP-15 (Simão Faiguenboim) e SP-75 (José Ermírio de Moraes).
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A Concessionária Via Oeste faz parte do Grupo CCR. Administra 170 km de estradas.
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3º - RIO-TERESÓPOLIS (RJ) - R$ 21,70 a cada 100 km - Liga a cidade do Rio de Janeiro à Região Serrana do estado.
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O Grupo EcoRodovias assumiu a administração da estrada em 2022. Além da praça de pedágio principal, com preço cheio, há praças auxiliares com valor de R$ 15,20.
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BANDEIRANTES E ANHANGUERA (SP) - R$ 17,00 a cada 100 km - As rodovias fazem ligação entre cidades do interior paulista, como Sorocaba, Jundiaí, Indaiatuba, Rio Claro e Itu.
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A concessionária Autoban pertence ao Grupo CCR. De 2022 para 2023, o reajuste da tarifa chegou a quase 12%.
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VIA LAGOS (RJ) - R$ 15 a cada 100 km - A rodovia RJ-124 dá acesso à Região dos Lagos, onde ficam cidades litorâneas de apelo turístico, como Cabo Frio e Búzios.
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O Grupo CCR administra a rodovia.Trata-se de uma das maiores companhias de infraestrutura e mobilidade da América Latina. E administra no Brasil um total que supera 3.600 km de estradas.
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O pedágio existe no Brasil desde o século 18, quando a Coroa Portuguesa decidiu que a Rota dos Tropeiros só poderia ser aberta se desse lucro.
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Um dos objetivos era a reconstrução de Lisboa, a capital portuguesa, devastada por um terremoto em 1755. Gravura em cobre de 1755, de autor desconhecido, mostra Lisboa em chamas e o tsunami inundando o porto.
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A Rota dos Tropeiros tinha três pontos de cobrança ao longo do Caminho de Viamão, que ligava o Rio Grande do Sul a Sorocaba (SP).
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Era preciso pagar 2,5 mil réis por cada mula e 2 mil réis por cavalo, no Rio Pelotas (entre SC e RS), nas margens do Rio Iguaçu (PR) e em Sorocaba (SP).
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Hoje a Rota dos Tropeiros é lembrada com monumentos no Sul e no Sudeste do Brasil. Entre eles, este monumento no município de Telêmaco Borba, no Paraná.
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O pedágio feito da forma como é hoje nasceu no Programa de Concessões de Rodovias, no Governo Fernando Henrique Cardoso, em 1995.
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Teoricamente, o objetivo é garantir a manutenção das estradas, reduzindo o risco de acidentes, e também fazendo operações especiais em períodos de maior movimento, como os feriados prolongados.
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Além disso, as concessionárias devem prestar assistência 24 horas, com telefone disponível para pedido de socorro incluindo reboque e serviços de emergência médica.
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Para facilitar a passagem de motoristas que sempre usam o mesmo trajeto, há sistema automático de cobrança em algumas praças. Entre eles, o Sem Parar, em São Paulo.
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