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O Forró foi declarado Patrimônio Imaterial do Brasil pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), neste dia 9/12/2021.
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O Conselho Consultivo do Iphan considerou o forró um supergênero por englobar diferentes ritmos: baião, xote, xaxado, quadrilha, arrasta-pé, miudinho e chamego.
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A ideia de transformar o forró em patrimônio tinha surgido em 2011. Em 2019, o Iphan iniciou uma pesquisa sobre o gênero musical, percorrendo os nove estados do Nordeste, além do Distrito Federal, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.
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A relatora do processo no Iphan, Maria Cecília Londres Fonseca, disse que a primeira menção à palavra forró foi encontrada em um jornal amazonense de 1914, referindo-se a seringueiros cearenses em atividades festivas.
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A primeira gravação com o termo
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A confirmação do título foi feita quatro dias antes do Dia do Forró, que é festejado justamente no dia de nascimento de Luiz Gonzaga: 13 de dezembro.
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Nascido em 1912 no povoado de Araripe, no interior pernambucano, Luiz aprendeu cedo a tocar acordeão com o pai, que se distraía com o instrumento nas horas de folga do trabalho na roça. Ainda jovem, Luiz já se apresentava em bailes e feiras.
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Com o destino traçado, Luiz Gonzaga firmou-se como um dos artistas mais criativos e talentosos do país. Além do acordeão, também tocava zabumba e triângulo.
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No começo, o forró se restringia justamente a esses três instrumentos. Depois, absorveu o pandeiro, a guitarra e a bateria.
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Luiz Gonzaga tornou-se o Rei do Baião e, em 1947, compôs um hino do gênero:
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A segunda geração do gênero - o Forró Universitário - reflete o início da urbanização e modernização do gênero. O nome se refere ao foco nos estudantes, com uma junção com rock e pop. A sanfona se une à guitarra, sax , percussão e órgão eletrônico.
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Esta etapa tem duas fases. Na primeira, é representada por artistas que ganham destaque a partir dos anos 70: Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Gilberto Gil, Zé Ramalho e Nando Cordel, entre outros.
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A segunda fase reúne artistas que ganhou projeção nos anos 90: Falamansa, Trio Rastapé e Forroçacana, entre outros.
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Nos anos 80, um grupo de artistas regionais se destacou por manter o forró em estilo mais tradicional: Alcimar Monteiro, Jorge de Altinho e Petrúcio Amorim, entre outros.
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A partir dos anos 90 também surge uma geração que produz o chamado Forró Estilizado ou Oxente Music. Cantores com linguagem moderna, visual que emprega luzes e tecnologias avançadas.
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São bandas que valorizam o órgão eletrônico, apostando numa mistura de romantismo brega com sertanejo e axé music: Mastruz com Leite, Magníficos, Caviar com Rapadura, Calcinha Preta e Aviões do Forró, entre outros.
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O forró moderno faz tanto sucesso que 5 das 10 clipes mais acessados no YouTube este ano, no Brasil, são de músicas do gênero.
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Em sétimo lugar na lista ficou
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Em terceiro lugar ficou
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A vice-campeã de audiência no YouTube foi
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O Brasil realiza festivais de forró. Um dos mais famosos é a Festa de Caruaru, em Pernambuco.
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