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Novas regras para os rótulos das embalagens dos produtos começaram a valer no dia 9 de outubro.
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A Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária - determinou que as informações nutricionais fiquem bem visíveis para o consumidor.
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Atualmente, os produtos têm rótulos em que os dados de nutrição dos alimentos ficam quase invisíveis.
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As letras pequenas dificultam a visualização e a grande quantidade de dados num espaço reduzido impedem que o consumidor consiga saber o que está levando para casa.
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Às vezes, as informações são tão difíceis de ler que só mesmo usando lupa é possível saber com precisão a quantidade de nutrientes por peso do produto. Embalagens brilhosas dificultam ainda mais a compreensão.
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A mudança, agora, exige que as tabelas sejam fornecidas em preto e branco para facilitar a consulta. E é obrigatório distinguir açúcar total de açúcar adicionado.
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Uma lupa deve aparecer na parte da frente de alimentos que contêm teor elevado de gordura saturada, para fazer o alerta.
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O mesmo deve ser feito com produtos cuja fórmula inclui uma quantidade expressiva de açúcar.
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E o alerta em forma de lupa também tem que ser feito para alimentos com alta taxa de sódio.
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Quando houver mais de uma substância cujo excesso pode ser nocivo, é necessário especificar todas.
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Especialistas explicam que os produtos que precisam ter um longo prazo de validade usam gordura para ajudar na textura e o sódio para mantê-los em condições de consumo por mais tempo.
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Os produtos fabricados e lançados a partir de 9 de outubro já devem seguir as novas determinações.
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Já para as mercadorias que estão nas prateleiras, há um prazo de adequação que varia de 1 a 3 anos, dependendo do tipo de alimento e do porte da empresa que produz
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Assim, durante um período, alimentos já com novos rótulos vão dividir espaço com outros, que ainda estavam submetidos às regras anteriores.
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A Anvisa espera que, com as novas determinações, os consumidores passem a ter o hábito de ler os rótulos - o que não é comum no Brasil.
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A discussão sobre informações nutricionais em embalagens é antiga. Em 2003, A Anvisa criou a primeira regulação sobre alimentos no Brasil. Em 2019, a agência fez uma consulta pública para que a sociedade sugerisse mudanças.
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Muita gente é tão despreocupada com rótulos que nem mesmo observa se os produtos estão na validade, o que pode causar problemas de saúde.
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As embalagens devem informar taxa de açúcar, sódio, gordura total, gordura saturada, gordura trans (que deve ser zero, pois é uma gordura considerada bastante nociva), proteína, fibras e carboidrato. E, se for o caso , vitaminas e minerais.
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Também é importante informar se há glúten e lactose na composição, pois muitas pessoas são alérgicas a alimentos com essas substâncias.
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As embalagens também devem conter os ingredientes dos produtos, substâncias químicas usadas para a conservação, alergênicos, transgênicos e os produtos são orgânicos.
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Também devem conter o peso ou volume do produto, total (incluindo a embalagem) e líquido (apenas o produto). E o número de calorias.
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Com a nova norma, passa a ser obrigatório informar os dados com base em 100 gramas ou 100 mililitros.
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A tabela tem que ficar junto com a lista de ingredientes, sem divisória.
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Os consumidores que não encontrarem as informações podem procurar inicialmente a própria empresa, para correção da falha. Ou diretamente a Justiça, por meio dos órgãos de defesa do consumidor.
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