O traficante Fabiano Atanásio da Silva, também conhecido como
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A aeronave foi alvejada e derrubada enquanto sobrevoava a região do Morro dos Macacos, localizado em Vila Isabel, na zona norte do Rio de Janeiro.
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Na ocasião, três policiais militares que estavam a bordo morreram.
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O julgamento teve início na manhã desta terça-feira (20/06) e foi concluído nas primeiras horas da manhã de quarta-feira, totalizando aproximadamente 22 horas.
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O 3º Tribunal do Júri concluiu que o traficante foi o responsável por liderar a invasão ao morro.
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O traficante também foi sentenciado por seis tentativas de assassinato - outras três pessoas que estavam a bordo do helicóptero sobreviveram, juntamente com três PMs que estavam no solo.
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E não para por aí: o traficante também responde por associação ao tráfico, posse ilegal de arma e uso de fogo como meio cruel.
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Na decisão, a juíza Tula Corrêa de Mello disse que “foi uma ação nefasta que se assemelha a um ato terrorista”.
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O atentado ocorreu na manhã de 17 de outubro de 2009, quando a Polícia Militar atuava para conter a invasão de traficantes do Comando Vermelho ao Morro dos Macacos.
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Na época, os traficantes do Comando Vermelho eram liderados por “FB”.
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Detido no Presídio Federal de Catanduvas (PR), “FB” participou do julgamento por meio de videoconferência.
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A defesa do traficante já entrou com um recurso e considerou a decisão “absurda”.
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Fabiano Atanásio foi preso em janeiro de 2012 em Campos do Jordão, São Paulo.
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Na época, a polícia encontrou o traficante vivendo em uma casa de luxo no bairro Alto Capivari.
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A promotora Carmen Elisa afirmou que a pena de 225 anos dada a FB foi uma “resposta à sociedade”.
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Além de Atanásio, outros dois traficantes que já foram condenados também efetuaram disparos contra o helicóptero Fênix 03.
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Os disparos não apenas atingiram os policiais, causando ferimentos, mas também provocaram um incêndio na parte traseira da aeronave, obrigando-a a fazer um pouso de emergência.
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O helicóptero acabou capotando e foi consumido pelas chamas com dois dos policiais ainda a bordo.
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Além deles, um terceiro PM também perdeu a vida devido aos ferimentos causados pelos disparos dos traficantes e às queimaduras graves.
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Segundo relatos de policiais que sobreviveram, duas aeronaves prestavam apoio às equipes da Polícia Militar, após a corporação ser chamada para conter uma tentativa de invasão de traficantes rivais no Morro dos Macacos.
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A primeira missão do dia era levar suprimentos de munição para os colegas encurralados no topo do morro, a fim de possibilitar a retirada deles do local.