A disseminação da varíola dos macacos em pessoas tem causado preocupação no mundo inteiro.
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Mais de 80 casos de pessoas afetadas pelo vírus foram confirmados fora das regiões em que a enfermidade é endêmica. Há registros em pelo menos 16 países.
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Casos foram registrados nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Alemanha, Bélgica, Áustria, Dinamarca, Espanha, França, Israel, Itália, Holanda, Portugal, Reino Unido, Suíça e Suécia.
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A Bélgica é o primeiro a determinar uma quarentena. O Parlamento decidiu que as pessoas com a doença devem ficar isoladas por 21 dias.
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Especialistas tentam tranquilizar a população informando que a taxa de mortalidade da varíola dos macacos é 20% menor que a varíola humana.
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A varíola humana é uma das doenças mais mortais da história e remonta a 10 mil anos. Teria surgido nos primeiros agrupamentos agrícolas, no nordeste da África.
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A varíola fez vítimas no Antigo Egito. A múmia de Ramsés V - morto em 1.156 a.C - trazia cicatrizes típicas da doença.
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A doença chegou ao século 18 com índices de mortalidade que variavam de 20% a 60%. As crianças eram as principais vítimas.
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Em 1776, o inglês Edward Jenner criou um imunizante. Mesmo assim, a doença se manteve (matou 300 milhões só no século XX), até ser erradicada nos anos 1980, com campanha global de vacinação. Na tela de Ernest Board, Jenner vacina James Phipps, de 8 anos, em 14/5/1796.
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Embora não haja vacina específica para a varíola dos macacos, vários países estão estocando doses contra a varíola comum, para uso em caso de epidemia.
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Como os vírus das duas doenças são semelhantes, o imunizante tem eficácia de 85% na prevenção.
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O presidente americano, Joe Biden, declarou que os EUA estão trabalhando na elaboração de uma vacina específica contra a varíola oriunda dos primatas.
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Pesquisadores estudam por que a doença dos macacos está atingindo humanos. Uma possibilidade é que o vírus tenha mudado de forma, mas ainda não há forte indícios de que tenha surgido uma nova variante.
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Também é possível que a varíola dos macacos esteja se espalhando com mais rapidez por causa da redução da cobertura vacinal da varíola comum.
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Já se sabe que o patógeno, relativamente novo, ainda não tem grande capacidade de multiplicação. É um vírus estável e varia pouco.
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O Ministério da Saúde montou nesta segunda-feira (23/5) uma sala destinada a monitorar a possível chegada da varíola dos macacos ao Brasil.
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A doença é transmitida por contato direto, por meio de secreções e fluidos do corpo. Não há indicações de transmissão por via respiratória.
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O contágio também ocorre pelo uso de roupas, lençóis e toalhas de pessoas contaminadas.
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As erupções cutâneas são o principal sintoma da doença, podendo haver febre, mal-estar, dor no corpo e dor de cabeça. A pessoa sente uma coceira dolorida e as lesões vão se espalhando pelo corpo e formando casquinhas.