Resumindo a Notícia
- Com 33 anos recém-completados, Geisy Arruda passou por transformações internas e externas
- A influenciadora se vê como uma mulher livre de rótulos e experiente no mundo da fama
- Ela fala com orgulho sobre as plásticas que fez e considera o envelhecimento um privilégio
- Com um estilo que transita entre o sensual e o romântico, ainda adora usar vestidos rosa
Geisy Arruda usou um vestido rosa durante a viagem de aniversário para a Disney
Reprodução/InstagramCom 33 anos recém-completados, Geisy Arruda esbanja autoconfiança, amor-próprio e assertividade. Quase 13 anos se passaram desde que ela foi vítima de assédio coletivo por ir à universidade com um vestido curto cor-de-rosa. Nesse período, muita coisa mudou na aparência e na personalidade dela — e ambas as transformações estão interligadas.
"Sou uma mulher independente e moderna. Livre de rótulos da sociedade, de manter as aparências. Vivo a liberdade de ser uma mulher solteira e feliz", afirma ela.
Mas, em 2009, Geisy era estudante de turismo assediada e agredida verbalmente por colegas da Uniban (Universidade Bandeirante de São Paulo) que consideraram inadequada a roupa que ela usou na faculdade. A situação violenta atraiu a atenção da mídia, chocou, gerou protestos e debates sobre machismo. Geisy analisa que, naquela época, era apenas uma menina e não sabia lidar com a imprensa.
Mesmo assim, soube usar os holofotes a seu favor e se tornou famosa. Só no Instagram, a influenciadora digital acumula 4,5 milhões de seguidores. Ela garante que lida bem com o fato de ser uma pessoa conhecida e as consequências disso — como a existência de fãs e de haters.
"Hoje, já tenho muita experiência e aprendi a expor só aquilo que quero que as pessoas saibam. Seleciono melhor até onde as pessoas vão invadir minha privacidade em todos os aspectos", afirma.
Bem resolvida, ela fala sobre diversos assuntos — inclusive os que são considerados polêmicos. Em relação às cirurgias plásticas que fez, o sentimento é de orgulho e satisfação. A lista inclui rinoplastia, bichectomia, ninfoplastia (na parte externa da genitália), silicone nos seios e lipoesculturas na barriga e nos glúteos.
"É uma coisa boa. Quando fiz a cirurgia íntima, eu não entendia por que as pessoas achavam isso polêmico. Amo todas [as plásticas que fez]. Elas me fizeram uma mulher mais segura. Minha autoestima é inabalável graças a essa mulher que fez o que quis com o corpo sem ligar para as regras da sociedade", declara, referindo-se a si mesma.
Apesar das mudanças na aparência, Geisy olha o envelhecimento sob a ótica da longevidade e o encara como um presente. "As pessoas cobram muito, como se as mulheres não pudessem envelhecer. Mas isso significa que você teve o privilégio de viver. Eu trabalho para poder envelhecer em paz", pondera.
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A influenciadora ainda conta que fez terapia por muito tempo, o que foi essencial para que ela aprendesse a lidar com as críticas e a parcela do público que não gosta dela. "Só absorvo as críticas que realmente têm uma vontade de ajudar. É importante saber diferenciar uma crítica construtiva da que destrói", analisa.
"Já fiz muitos anos de terapia, no momento, parei, mas me ajudou bastante, principalmente com os haters. Mas esses comentários não dizem respeito a quem eu sou, revelam mais coisas sobre quem diz", acrescenta.
Quem entra no Instagram de Geisy, se depara com uma jovem mulher sexy, que capricha na pose e no carão para as fotos e ainda adora usar vestidos. A influenciadora diz que o estilo dela transita entre o sensual e o romântico — duas vertentes que, na opinião dela, se unem nos vestidos rosa. Por isso, a peça não pode faltar no guarda-roupa dela. "Eu sempre uso", conta.
Ela ainda tem o vestido usado na faculdade guardado e fez um ensaio com ele quando o episódio completou dez anos. Hoje, Geisy o considera uma parte importante de sua trajetória — mas só isso. "É um símbolo do que aconteceu na minha vida e guardo ele como uma recordação. Mas quem fez o meu destino fui eu, não foi um pano", destaca.
A Geisy de 33 anos frisa que se orgulha de cada passo que deu durante a sua jornada. Tanto que se pudesse conversar com sua própria versão de 20 anos, o conselho seria seguir em frente sem desviar da rota. "Eu diria para ela continuar seguindo o instinto dela e que ela está no caminho certo. Não me arrependo de nada", conclui.