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Marido de Letícia Spiller diz que críticas de haters fortaleceram o relacionamento: 'Nos unimos mais'

Pablo Vares tem feito vídeos com bom humor para responder aos ataques à aparência dele e ao casamento com a atriz

Viva a Vida|Brenda Marques, do R7

Pablo Vares e Letícia Spiller estão juntos desde 2016
Pablo Vares e Letícia Spiller estão juntos desde 2016 Pablo Vares e Letícia Spiller estão juntos desde 2016

O músico uruguaio Pablo Vares, de 32 anos, marido de Letícia Spiller, tem chamado a atenção nas redes sociais pela forma bem-humorada como reage aos ataques à aparência dele e ao casamento com a atriz. Em entrevista ao R7, ele afirma que essa maneira de lidar com as críticas é fruto de um longo processo de autoconhecimento.

"Foram seis anos de trabalho interno. De vigiar meus pensamentos e minhas emoções, buscando entender meus gatilhos e minhas reações. A partir da observação nasce a compreensão e, dela, a possibilidade para a transformação", diz.

Há quem o parabenize pelo jeito leve de lidar com a situação e quem diga que ele está perdendo tempo ao gravar vídeos em que responde às críticas com doses de bom humor. Fato é que essa atitude serviu para turbinar sua autoestima. "Enfrentar esses questionamentos me fez ganhar confiança e segurança em mim mesmo como nunca antes", afirma.

Com as gravações em resposta aos haters, ele também conseguiu dar visibilidade ao seu trabalho como músico. Ele segue tocando violão nas ruas, mas também já conseguiu gravar um álbum em estúdio e fazer um show com uma orquestra sinfônica apresentando uma música de autoria própria.

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Apesar de ter conseguido transformar a repercussão de sua aparência em uma brecha para mostrar seu talento, Pablo enfatiza que as consequências dos ataques é sempre negativa.

"Não tem nada de positivo na atitude dessas pessoas que julgam, criticam e até agridem a outros de forma completamente injustificada, sem conhecer a outra pessoa e por motivos aleatórios e banais", defende.

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"A repercussão levou muita gente a conhecer meu trabalho, sim, mas isso é mérito da minha atitude perante a situação, da minha forma de me comunicar e resolver conflitos e da minha vontade ativa de transformar esses ataques em reflexão e humor no intuito de poder ajudar outros que passam por situações similares", reflete.

O surgimento de haters na vida dele foi uma consequência da decisão de tornar público o relacionamento com Letícia, que começou há mais de seis anos, em março de 2016. "Mas a exposição pública só aumenta as proporções e coloca em evidência julgamentos que existem no cotidiano de todo mundo", pondera.

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O músico destaca que a atriz teve um papel importantíssimo para que ele conseguisse adotar uma postura leve diante dos ataques. "Desde sempre admirei sua leveza e instinto de trazer luz para qualquer situação. Com ela aprendo, é uma referência para mim. Não para ser igual, porque temos jeitos diferentes, mas, porque me inspira."

As críticas, inclusive, serviram para fortalecer o elo entre o casal. "A gente se ama. Na adversidade, nos unimos ainda mais. Somos parceiros e cúmplices. Buscamos apoio e conforto um no outro. Lutamos sempre, lado a lado", afirma.

O artista enxerga as ofensas que recebe nas redes sociais como uma consequência do padrão de beleza vigente na sociedade e destaca o papel da mídia nesse âmbito. "São reflexo de uma situação maior. A forma em que a beleza é retratada nos grandes meios de comunicação distorce a visão das pessoas", analisa.

Ele também chama a atenção para a influência de problemas sociais mais complexos e profundos no fato de estar sendo atacado. "A estrutura da educação e o nível de propagação da violência na sociedade também contribuem a fazer com que as pessoas sejam mais rápidas para julgar do que para compreender o outro", acrescenta.

A consciência em relação a essas questões é um alicerce para que o músico não se deixe levar pela pressão estética. Ele nunca pensou em fazer alguma mudança na aparência. "Acho que o que tem que mudar são os padrões de beleza artificias que pesam na nossa sociedade e fazem com que as pessoas não se sintam confortáveis com sua própria autenticidade", enfatiza.

"As pessoas não estão se sentindo confortáveis com elas mesmas e isso leva milhares à depressão, ansiedade, gera transtornos alimentares, de sono, até suicídio", completa.

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