Justus e Galisteu foram casados em 1998
Reprodução/InstagramRoberto Justus causou polêmica nas redes sociais na semana passada ao falar sobre os motivos que levaram ao fim de seu casamento com Adriane Galisteu. Durante entrevista ao podcast Bagaceira Chique, de Luciana Gimenez, o apresentador falou sobre a diferença de estilo e de hábitos entre ele e sua ex-mulher, com quem foi casado por 8 meses, em 1998.
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"[A Galisteu] é totalmente... É zero patricinha. Ela se vestia no brechó, entendeu? Ela fumava cigarro na época, eu sou supercontra. São coisas que não davam. Tentei fazer ela parar, mas não consegui. Tem certas coisas que é difícil conviver. Foi uma paixão avassaladora e, do mesmo jeito que começou, terminou", disse Justus.
Entretanto, especialistas apontam que a visão do apresentador sobre brechós é preconceituosa. Elas também asseguram que é possível ter um estilo patricinha com roupas desse tipo de loja, que vende artigos usados.
A consultora de estilo Karina Tânia afirma que existe um equívoco do senso comum sobre o que é ser patricinha. "O problema é que o estigma dado às patricinhas é de: 'usam roupas caras e são ricas'. Mas, ao contrário do que pensam, ser patricinha é ser uma mulher que se veste com elegância, gosta de moda e tem bom senso ao se vestir", explica.
"A elegância está nos detalhes, na forma como você combina as peças, no caimento, na finalização do look. Então sim, dá para ser patricinha comprando roupas em brechó, até porque em brechós é super possível garimpar peças boas que vão durar anos", acrescenta.
Jéssica Lopes, influenciadora digital focada em conteúdo de moda e criadora da consultoria de imagem Empodera, fez uma publicação no Instagram em que contesta e fala de Roberto Justus. De acordo com ela, o discurso dele mostra que muita gente ainda associa brechós "a roupas velhas e zero glamurosas".
"Mas, a verdade é que nos brechós você pode encontrar peças para todos os gostos e estilos (inclusive bem patricinha), só que de uma maneira mais acessível e sustentável", pondera.
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Karina diz que para ser uma "patricinha de brechó" basta garimpar bem — procurar, analisar e escolher com calma as roupas que irá levar para casa —, o que requer tempo e paciência. "Ter tempo para ir até um brechó, experimentar as peças, entender se combinam com seu estilo pessoal, se conectam com seu guarda-roupa", detalha a consultora de estilo.
Segundo a especialista, é possível fazer isso em vários brechós de rua, mas ela destaca o Peça Rara, franquia da qual Deborah Secco é sócia. "Elas fazem uma curadoria bem criteriosa e isso te traz mais tranquilidade de adquirir as peças, de entrar no lugar e experimentar sabendo que vai levar peça boa para casa", afirma.
Jéssica, por sua vez, indicou quatro brechós online que reúnem itens — inclusive de luxo — para todas as preferências e estilos: Enjoei, Estúdio Mamilo, Brechó Find e Self Vintage.
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