No período do Império Romano, oficiais do governo tinham permissão para obrigarem qualquer cidadão comum a carregar um fardo por uma milha (1.609 metros). A frase que tornou a expressão conhecida diz:
“Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas.” – Mateus 5:41
Com isso, entendemos que andar uma milha nada mais é do que cumprir com a nossa obrigação e que, o que nos coloca em uma posição acima de um cidadão comum é justamente andar a segunda milha.
Hoje em dia, o que mais se vê são pessoas que tentam, com todas as suas forças, vencer na vida fazendo o mínimo. Pode parecer controverso, mas é exatamente isso. As pessoas fazem de tudo para levarem uma vida baseada na lei do mínimo esforço, mas não percebem que sua vida de fracassos cobra um preço alto.
Pessoas que chegam ao trabalho na hora e vão embora na hora podem até achar que estão fazendo demais, porém, a verdade é que estão fazendo o mínimo esperado. Pessoas que agem com honestidade podem até esperar um troféu por isso, mas mal sabem que não estão fazendo nada além do que deveriam.
O que precisamos considerar é que andar apenas a primeira milha é um sacrifício muito maior do que andar a segunda. Isso porque o caminho da primeira milha está sempre lotado, ninguém consegue se destacar no meio daquela multidão toda e as pessoas que disputam espaço não têm grandes coisas a oferecer.
Já no caminho da segunda milha há muito mais espaço, pois poucas são as pessoas dispostas a fazer a caminhada extra. Os que trilham esse caminho se sobressaem aos demais e partilham a estrada com gente interessada e interessante.
Os que se debatem na primeira milha estão sempre reclamando de tudo, culpando os outros e esperando o dia em que algo aconteça por si só e mude sua sorte.
Mas os que se dispõem a andar a segunda milha fazem o seu caminho, estabelecem seus objetivos e não medem esforços para alcançá-los.
A pergunta agora é: qual desses caminhos você quer trilhar?
Nos vemos na segunda milha!
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