Lula não apresenta plano de governo, mas diz o que fará na quadra da Portela

Lula concorre ao cargo de presidente da República sem apresentar o plano de governo

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Neste domingo (25), Lula, o candidato descondenado do PT à Presidência da República, abriu o jogo em um discurso sofrível na quadra da Portela. Embora tenha dito que só vai apresentar seu plano de governo depois das eleições, ele já deixou bem claro um de seus intentos: fazer o Estado “devolver” e “pagar prejuízos” a ele enquanto esteve atrás das grades, de onde só saiu, aliás, por causa de manobras jurídicas.

Além de se achar no direito de tirar mais dinheiro do Estado, Lula segue firme na disseminação de fake news, ao alegar que foi absolvido nos processos da Lava Jato, o que jamais aconteceu. Ele não foi “absolvido em 26 processos” como disse, nem “duas vezes na ONU” ou na Suprema Corte. Essas são invencionices que, ainda que sejam repetidas milhares de vezes, continuarão sendo mentiras.

Dando sequência ao show de horrores, o ex-presidiário aproveitou para homenagear seu cabo eleitoral: “Achei honroso o William Bonner dizer no dia que fui na entrevista da Globo, ele teve a grandeza de dizer: ‘Presidente, o senhor não deve mais nada à Justiça desse país’. E quem deve, são eles a mim. Porque em algum momento o Estado vai ter que devolver e me pagar os prejuízos que eles me causaram na minha vida.”

Vamos desconsiderar o assalto à língua portuguesa — que aquele que se julga “educado e refinado” não perde nenhuma oportunidade de cometer — e considerar outros tipos de subtração, a da verdade, por exemplo.

Lula deve, e muito, à Justiça. Só em impostos à União, são mais de R$ 18 milhões, além de — repito — jamais ter sido absolvido nos processos da Lava Jato. Além de muito dinheiro, Lula deve a verdade.

O descondenado que nunca foi inocentado já deixou muito claro o seu plano de governo: tirar do Estado uma indenização por “prejuízos” causados por uma prisão que jamais teria acontecido se ele mesmo não tivesse dado o maior de todos os prejuízos à nação inteira.

É como disse o vice do ex-presidiário: “Ele quer voltar à cena do crime”. E realmente nem é preciso que ele apresente nenhum plano de governo para sabermos disso.