Paulo Marcelo Schallenberger, de 46 anos, é pastor da Assembleia de Deus de Foz do Iguaçu, mas atualmente é mais conhecido como “pastor do PT”. Em entrevista a um portal de notícias, ele fez afirmações que falam muito sobre como a esquerda pretende tomar o poder e, uma delas é enganando o eleitor.
“Eu vou esclarecer muita coisa para a igreja evangélica no Brasil e vou me aproximar do presidente Lula”, disse o pastor que insistiu e lutou por quase um ano para conseguir um encontro com seu ídolo.
A assessoria do descondenado que jamais foi absolvido tem muito senso de humor, pois – depois de ter dado muita canseira – marcou o encontro para um dia 13, às 13 horas. Sem entender a piada, o pastor a serviço da esquerda aceitou prontamente. A reunião ocorreu no Instituto Lula, entidade acusada de inúmeras irregularidades e que, há três dias, foi acusada de mais uma: não cumprir os requisitos para isenção tributária de 2011 a 2014.
No encontro, Lula encomendou ao militante um “projeto por escrito” para ser apresentado a ele e seu vice. Para o pastor, a imagem “conservadora” de Geraldo Alckmin é importante para ganhar os evangélicos pois, segundo ele, o vice de Lula teria entendido que “tem algo maior a realizar do que seu próprio pensamento político”. O que não se sabe é qual sentido há em que um político abandone suas próprias crenças e traia seus eleitores subindo no mesmo palanque de quem chamou inúmeras vezes de “chefe de quadrilha”, “ladrão” e “bandido querendo voltar ao local do crime”.
Na entrevista, o pastor diz que Lula não é de esquerda e que torturados não podem apoiar torturadores, ignorando totalmente a simpatia de Lula por Hitler e sua paixão por torturadores comunistas de esquerda como Che Guevara, Fidel Castro, Hugo Chaves.
Schallenberger diz que vai fazer o evangélico lembrar que “era feliz e não sabia” e que “conquistas” como um celular, uma casa ou um emprego vieram de Lula: “o celular veio da China, a casa que ele mora é do ‘Minha Casa Minha Vida’ e o filho só tem emprego porque fez faculdade com Prouni e Fies”.
O pastor também ignora que a péssima qualidade do ensino não melhorou em nada a situação de quem recebeu um diploma, pois, sem qualificação para atender as necessidades do mercado de trabalho, os estudantes não pagaram o financiamento, deixando um rombo de bilhões de reais nos cofres públicos.
Por fim, o pastor abre o jogo e afirma que, se a esquerda ficar expondo o que pensa, “vai estar atrapalhando” Lula e sugere enganar o eleitor: “Segura um pouco o que pensa”. Citando uma estatística sem fonte (como seu mestre costuma fazer), Schallenberger declarou que 75% dos evangélicos são de classes abaixo de C. Para deixar claro o quanto esse público seria pobre, o pupilo de Lula chega a citar uma suposta “classe F”, da qual muitos evangélicos fariam parte, mas que nem sequer existe, pois o IBGE usa a classificação de A até E.
A estratégia do pastor do PT é convencer o “irmão que está passando fome” de que “pautas de costume não enchem o prato”, logo, não importa o que a esquerda pensa sobre aborto, ideologia de gênero, liberação das drogas etc. E declara que, se Lula entrar no mesmo discurso usado nas eleições de 1989, só “vai fazer muito barulho, mas não ganha”.
Ou seja, o pastor que se acha o salvador dos evangélicos pobres e incultos aconselha o sempre esquerdista Lula a dizer que não é de esquerda, a esconder o que pensa e a focar nos supostos pontos fracos de seus “irmãos”: a pobreza e a fome. Com um irmão desses, quem precisa de inimigo, companheiro?