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Pesquisa revela que o mundo ficou mais triste na última década; veja quais países lideram o ranking

Pesquisadores mediram, por meio de questionários, quanto os sentimentos de tristeza, preocupação, estresse e raiva aumentaram entre a população

Viva a Vida|Yasmim Santos*, do R7

Sentimento de tristeza e estresse são os que mais aumentaram
Sentimento de tristeza e estresse são os que mais aumentaram Sentimento de tristeza e estresse são os que mais aumentaram

O Relatório de Emoções Globais de 2022, organizado pela empresa Gallup, mostra que a população mundial tem ficado mais triste, preocupada e estressada nos últimos anos.

O índice foi baseado em entrevistas realizadas com 1,53 milhão de adultos, de 113 países, entre 2021 e início de 2022. 

A partir de diversas perguntas, como "Você experimentou os seguintes sentimentos durante a maior parte do dia de ontem?", a empresa avaliou quais emoções os indivíduos vivenciaram, sendo elas: estresse, dor física, preocupação, tristeza e raiva. 

Esses sentimentos estão intimamente ligados a problemas emocionais comuns, como ansiedade e depressão.

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Ao compararem os resultados de 2009 a 2021, eles perceberam que a infelicidade aumentou de 25,16%, em 2009, para 31,19% em 2021. Um acréscimo geral de 6,03 pontos percentuais.

Quatro em cada dez adultos alegaram ter passado por quadros de preocupação (42%) ou estresse (41%) no dia anterior. Outras parcelas também relataram dor física (31%), tristeza (28%) e raiva (23%). 

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A raiva, por sua vez, não aumentou significativamente durante o período — apenas 1,61%. O sentimento mais aflorado foi o de estresse (cresceu 9,97%), seguido do de tristeza (6,31%) e do de preocupação (6,22%). 

Quando os dados foram adequados a diferentes critérios, como alfabetização e renda, a empresa constatou que pessoas que têm apenas o ensino fundamental completo e as de renda baixa são as que mais demonstraram sofrimento emocional. 

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No quesito idade, a infelicidade aumentou em todas as faixas etárias, especialmente em indivíduos menores de 35 anos. Mas, de forma geral, pessoas entre 35 e 55 anos são as mais angustiadas. 

Diferentemente do que os pesquisadores esperavam, a pandemia aumentou em apenas 2,5% o sentimento de angústia no mundo em 2020, o que corrobora as indicações de que a pandemia teve um efeito psicológico adverso de baixa intensidade.

Além do mais, esse sofrimento foi de curta duração e diminuiu entre 2020 e 2021. Contudo, ainda está acima dos níveis pré-pandêmicos.

Ranking

Os dez países que mais tiveram experiências negativas (tristeza, preocupação, estresse ou raiva) foram:

1. Afeganistão

2. Líbano

3. Iraque

4. Serra Leoa

5. Jordânia

6. Turquia 

7. Bangladesh 

8. Equador 

9. Guiné 

10. República do Benim

O intuito da pesquisa é captar a experiência diária dos indivíduos e oferecer novas percepções sobre o âmbito de saúde da sociedade em um geral, especialmente para além das questões econômicas, que são comumente abordadas em estimativas e estudos. 

*Estagiária do R7, sob supervisão e Fernando Mellis 

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