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Aprenda, em passos simples, a degustar um vinho de maneira correta

Provar vinhos pode ser mais fácil e divertido do que você imagina

Adega do Déco|Do R7 e André Rossi

Degustar vinhos não precisa ser complicado
Degustar vinhos não precisa ser complicado Degustar vinhos não precisa ser complicado

Degustar um vinho está longe de ser uma tarefa simples, mas ainda mais longe de ser complicada, como muita gente prega por aí. O mais importante a ser dito, e que sempre bato na tecla, é: existem lugares e situações para se degustar um vinho tecnicamente. Cabe a quem está degustando ter esta noção para não passar vergonha por ser muito simplista, mas principalmente, para não enfeitar demais o pavão e passar por uma pessoa metida e arrogante.

Degustar um vinho é uma experiência sensorial que envolve avaliar seu visual, seus aromas, sabor e ter uma conclusão geral. E existem alguns passos para esse processo:

Taça

Nem sempre teremos uma bela taça de cristal à disposição e tá tudo bem! O importante é que o copo ou taça esteja bem lavado e sem resíduos ou cheiro. Após colocar o vinho na taça, passamos à análise dele.

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Visual

Segurando o copo/taça pela haste para evitar aquecer o vinho com a mão, observe a cor dele, a transparência e a tonalidade. Se você inclinar a taça, pode ver nas bordas uma coloração que pode indicar se um vinho é mais velho ou não. Isso se dá quando temos o tom é mais acobreado, atijolado.

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Mas cuidado: o tempo que um vinho leva para atingir esta coloração varia muito! No visual também podemos olhar as tais lágrimas do vinho, que mostram o corpo e o teor alcoólico. Mas diferente do que muitos pensam, isso não quer dizer se o vinho é bom ou não!

Olfato

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Para melhor sentir os aromas de um vinho, agite a taça em movimentos circulares. Isso permitirá que o oxigênio interaja mais com o líquido e libere mais os aromas. Aproximando o nariz do copo, poderemos sentir uma variedade enorme de aromas diferentes.

E aqui um alerta: não existe certo e errado! Cada um sentirá uma coisa, dependendo da sua memória olfativa.

Além disso, alguns vinhos podem ir mudando na taça conforme o tempo. Os tipos de cheiros que sentimos podem ir das mais diversas frutas e flores, passando por aromas de terra, de especiarias, temperos, madeira, minerais e até aromas animais. É uma variedade gigantesca!

Paladar

Ao tomar o primeiro gole, pare para perceber as sensações na boca, como o sabor (que será normalmente parecido com o que sentiu nos aromas), acidez, doçura, álcool e níveis de taninos do vinho, que normalmente temos nos tintos e em alguns rosés, que dão aquela sensação de adstringência. Para melhor sentir tudo isso, rode o vinho pela boca, mas sem exagerar e parecer que está fazendo bochecho...

Conclusões Finais

Após engolir (ou cuspir, se estiver degustando vários vinhos), avalie o final do vinho. Este é o sabor e a sensação persistentes na boca. Observe se ele some rapidamente ou se o sabor fica presente ainda por alguns segundos.

Lembrando que toda degustação é pessoal e a avaliação final depende de cada um. Ninguém tem o direito de dizer se um vinho é bom ou não, senão você. E tem lugares e momentos que queremos apenas curtir a bebida, sem refletir a fundo sobre ela, e isso é super importante para não passarmos do ponto nos comentários em uma situação ou local que não é pertinente. Afinal, o mais importante é curtir o vinho naquele momento da forma que quisermos, sem regras ou chatices!

Aproveite a lista de vinhos para você acertar na compra

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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