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Até quando trogloditas vão espancar as namoradas? 

As imagens do ataque sofrido por uma veterinária de 33 anos, em Goiânia, são mais uma prova da covardia e da violência dos agressores 

Blog da DB|Do R7 e Deborah Bresser

O fortão valente agrediu a namorada brutalmente no meio da rua
O fortão valente agrediu a namorada brutalmente no meio da rua O fortão valente agrediu a namorada brutalmente no meio da rua

A imagem do agressor, divulgada por algumas emissoras de televisão, dá a medida do tamanho da covardia. Personal Trainer, Murilo Morais é forte, muito forte. Ele estava com a namorada a caminho da igreja, conforme relatou para a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), quando a mulher saiu do carro, foi seguida por ele e brutalmente agredida. 

As cenas são de terror. O agressor soca a jovem, chuta e bate com a cabeça dela no chão várias vezes, numa sequência de violência que ninguém gostaria mais de presenciar. De novo, câmeras de segurança registraram tudo.

Um escrivão da Polícia Civil, que estava passando pelo local, conseguiu render o agressor até a chegada da polícia militar. O policial estava dentro do carro em um estacionamento, aguardando a filha, quando ouviu gritos de socorro. A mulher já havia sido agredida e estava caída no chão. O brutamontes tentou fugiu, mas acabou capturado e detido. 

A vítima foi socorrida com lesões graves. O agressor foi detido e responderá por tentativa de feminicídio. O flagrante foi convertido em prisão preventiva. O homem afirmou em depoimento que sua intenção era matar a vítima. 

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R7 Estúdio: MATADORES DE MULHERES

Todos os dias nos deparamos com casos de agressão e mortes de mulheres, vítimas de namorados, maridos, companheiros e ex-companheiros. De maneira covarde e sem nenhuma chance de defesa para as vítimas, eles continuam se achando donos daquelas a quem fazem juras de amor. E é nesta condição que se sentem no direito de resolver tudo na base da porrada. 

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Personal trainer é preso após ser flagrado agredindo namorada

Sabemos que a vilência doméstica é fruto de um ciclo de relacionamento abusivo, no qual o parceiro vai, lentamente, destituindo a vítima de qualquer autoestima, ao ponto de elas se sentirem culpadas pelas agressões que sofrem. 

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Orientar as mulheres é urgente, mas se faz necessário trazer os homens para o centro do debate. Eles precisam admitir a própria culpa. E lidar com a verdade: não são 'descontrolados'. São criminosos. E precisam, cada vez mais, pagar pelo que fazem. A impunidade, nesses casos, só alimenta o ciclo de violência, o que os fortalece e pode levar a agressão ao limite, resultando nos índices indecentes de feminício que o Brasil exibe. 

Raiva e arrependimento: o relato de autores de agressão a mulheres

O Ministério da Saúde registra que a cada quatro minutos uma mulher é agredida por ao menos um homem no Brasil. Segundo dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), as mulheres economicamente ativas, que trabalham fora, sofrem mais violência (52.5% dos casos) do que as que não estão no mercado de trabalho (24.9%). Dados do Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domcílios) de 2019 revelam que cerca de 1,3 milhão de mulheres são agredidas por ano no Brasil.

Notícias sobre violência contra a mulher

Que a indignação que esse tipo de caso causa possa servir de pressão para que a Justiça seja mais dura para que esses covardes não fiquem impunes.

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