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OUTUBRO ROSA: câncer de mama tem cura e tem prevenção

Conversamos com especialista e tiramos todas as dúvidas sobre sintomas, diagnóstico e tratamento. Leia, compartilhe com as amigas e ajude a espalhar informação.

Como Ser Saudável|Do R7

Semana passada este blog trouxe o primeiro post de uma série sobre o OUTUBRO ROSA. Uma campanha extremamente importante e que deve sim ser muito e muito divulgada!

No papo que tivemos com a mastologista Yeda Reis, ficamos sabendo que a prática de atividade física está entre os fatores preventivos da doença; bem como alimentação saudável e controle de peso. Ou seja, todos os pontos que a autora deste blog procura abordar e mostrar a importância de uma vida equilibridade, com hábitos saudáveis.

Seguindo nossa série de reportagens sobre o câncer de mama, vamos saber qual o cainho seguir após um diagnóstico positivo para a doença. Essa é considerada por muitos a fase mais difícil; porém o tratamento do câncer de mama evoluiu muito nos últimos anos. 

Para nos esclarecer inúmeras dúvidas sobre esse período tão complicado, conversamos com o Dr. Raphael Brandão, oncologista do hospital Moriah.

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Dr Raphael Brandão
Dr Raphael Brandão Dr Raphael Brandão

Doutor Brandão, o que é o câncer de mama?

É quando células mamárias começam a se comportar de forma anômala. Proliferação celular exacerbada, falha no sistema de reparação de células anômalas e alguma falha no sistema imunológico são algumas dos mecanismos comuns ao cancer de mama.

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Podemos classificar o câncer de mama em tipos?

Sim. De maneira geral dividimos em 3 tipos:

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1- Triplo Negativo

2- Receptor Hormonal positivo

3- Her 2 negativo

E quais são os sintomas?

Na maioria das vezes o tumor é assintomático. Quando algum tipo de sintoma acontece, em geral são massa palpável na mama, dor, vermelhidão, feridas, descarga papilar através do mamilo.

Doutor, o tratamento é o mesmo para todas as pacientes?

De forma alguma. O câncer de mama, seguindo a tendência da oncologia moderna deve ter um alto grau de personalização no tratamento. Eu brinco com minhas pacientes que é preciso saber o nome, sobrenome, telefone, endereço, árvore genealógica do tumor. Através das informações precisas, podemos oferecer o tratamento ideal.

O tratamento traz efeitos colaterais? Quais são?

Sim. Se não estiver apresentando efeito colateral algum, sugiro sempre conversar com o médico e se informar sobre a procedência do medicamento.

Depende muito e a variedade é grande de efeitos colaterais, especialmente com a quimioterapia onde vemos com maior frequência: nauseas , vomitos, fadiga, constipação intestinal, diarreia, queda se cabelo, neuropatias (formigamentos nas mãos)

Quando é recomendada a cirurgia? É mesmo necessária a retirada total da mama?

Cirurgia deve sempre ser feita nas pacientes com tumores localizados. Ela acaba sendo uma opção menos frequente no cenário metastatico, quando o tumor não encontra-se somente na mama. A retirada total, a mastectomia é um procedimento quem vem sendo feito cada vez menos, e tem indicações bastante específicas. Sem dúvidas, nós médicos devemos sempre evitar, e deixar o procedimento como opção apenas em casos com indubitável indicação.

E doutor, os homens também são acometidos pelo tumor?

Raramente, mas são. Cerca de 1% dos casos ocorre em homem.

Para finalizarmos, uma pergunta pertinente. Uma vez tratado, o câncer de mama pode retornar?

Pode. Depende do estadiamento inicial, ou seja, da fase em que a doença foi identificada. Atualmente curamos mais de 90% dos casos, quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores são as chances.

Falar sobre esse assunto pode não ser confortável, mas é uma maneira de dar atenção à saúde da mulher, incentivar o diagnóstico precoce e sobretudo trazer paz e confiança para quem está enfrentando a doença.

Afinal, esse é o público mais atingido pela doença — homens também podem desenvolvê-la, mas os casos são raros.

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