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O medo de palhaço me fez parar na delegacia

O dia em que meu irmão quis me pregar uma peça, mas acabou parado por policiais

Maria do Caos|Do R7 e Mônica Simões

Quem tem medo de palhaço?
Quem tem medo de palhaço? Quem tem medo de palhaço? (Divulgação)

E aí, Mariassss!!!

Como passaram a semana? Fizeram alguma trilha selvagem no meio da mata fechada? Ou ficaram em um gramadinho mesmo curtindo um uma sombra embaixo de uma árvore?

Mas por que estou perguntando uma coisa dessas? Bem, quem leu o blog na semana passada sabe muito bem a situação em que nossa Maria viveu! Ela, uma mulher cosmopolitana, da cidade grande, amante do conforto, foi parar em uma trilha no meio de uma montanha no primeiro encontro.

Quais as chances desse relacionamento ter dado certo? Todas!!! Eles se casaram! Mas nunca mais fizeram programas radicais juntos. Enquanto o marido vai pular de asa-delta, nossa Maria fica quietinha em um belo hotel, aguardando o retorno do amado. Eles são muito felizes apesar de diferentes.

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Viu, gente!?! Pra tudo dá-se um jeito, basta estarmos dispostas a isso.

A história de hoje é de arrepiar… de tanto rir! Nossa Maria quase mandou o irmão para traz das grades, sem querer, por causa de uma brincadeira… meio de mau gosto, mas engraçada de ler.

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Venha comigo e divirta-se com a história da semana!

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Sempre tive pavor de palhaço. Quando era pequena, me escondia toda vez que a TV estava ligada em algum programa infantil onde o apresentador era um palhaço. Marias, sério! Palhaço é assustador! Aquele cabelo enorme, colorido, um nariz vermelho que parece que vai saltar e atingir nossos olhos e aquela risada pavorosa que parece de filme de terror.

Não, não e não. Palhaços nunca foram para mim. Nas festas dos meus amiguinhos de infância sempre tinha um palhaço para alegrar a criançada, eu fazia escândalo. Minha mãe morria de vergonha porque além de berrar, me jogava no chão ou me escondia debaixo das camas das casas. Ninguém me achava porque eu não abria a boca. Era a maior confusão.

Bem, em 2017, lançaram um filme de terror onde um palhaço era o vilão. Claro que não tinha a menor intenção de assistir, mas minha família inteira fez questão de me obrigar a ir junto. Sabe esses programas onde todo mundo da família participa? Então, a minha tem dessas coisas.

Todo mundo topou ir ao cinema no dia da estreia, menos eu. Aí minha mãe fez um escândalo dizendo que teria que perder esse medo infantil de uma vez por todas, que aquilo era apenas um filme.

Bem, eu já tinha 32 anos, tive que ir.

Fomos no mesmo carro mamãe, minha irmã e meu irmão. Chegamos no cinema e todo mundo estava eletrizante na fila para assistir ao filme, menos eu, mais uma vez. Estava apavorada.

Bom, o filme começou e logo no início decidi que fecharia meus olhos nas cenas mais aterrorizantes. Mas, Marias, sério, todas as cenas eram aterrorizantes. Assisti a algumas partes e no meio do filme decidi que iria embora. Percebi que meu irmão não estava na poltrona, minha irmã disse que ele não tinha passado muito bem.

Deixa eu contar um detalhe sobre minha família: eles adoram piadas, mas a que vou contar a vocês foi uma totalmente de mau gosto. Hoje, dou risada, mas na época, achei que não fosse resistir.

Saí do cinema sozinha e fui em direção ao meu carro. Quando olhei no retrovisor, tinha algo amarrado nele. Era um balão vermelho. Igualzinho o balão em que o palhaço do filme assustava as crianças.

Nossa, fiquei parada em frente ao carro por alguns minutos, olhando para aquele balão. De repente, uma risada, igual a do filme…

Saí correndo para abrir a porta do carro, mas fiquei tão nervosa que a chave caiu no chão e foi para debaixo do veículo.

Gente, é para abaixar?

Bem, fui bem devagar. Antes, olhei para todos os lados e aí sim, agachei e peguei a chave. Quando levantei, vi a cena mais assustadora da minha vida: um palhaço, com um balão na mão.

Larguei o carro e saí correndo pela rua igual o papa-léguas, gritando e pedindo ajuda. Uma viatura da polícia estava passando e eu apontei, gesticulei, eles pararam.

“Seu guarda, tem um homem vestido de palhaço, que acho que… acho que…”

Não consegui terminar de falar, vai no choro. Entrei na viatura e fomos atrás do palhaço. O problema é que encontramos.

Os polícias sem saber do que se tratava, acabaram abordando o palhaço e o colocando dentro da viatura. O pior foi quando o palhaço resolveu falar:

“Poxa, Maria! Foi só uma brincadeira!”

Era meu irmão! Ele quis me pregar uma peça.

Resumo da história: fomos para a delegacia e minha família inteira acabou passando lá para ver o que tinha acontecido. Saímos eu e meu irmão vestido de palhaço. Alguns riram, outros aplaudiram e minha mãe, ahhh minha mãe… ela só me perguntou:

“ - Acabou o medo de palhaço, Maria?”

Família estranha que tenho, né?

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Minhas amadas Marias, já imaginaram o susto? Eu nem sei se teria sobrevivido ao susto.

Tanta gente tem medo de palhaço, né? Por que será? Será que eles são mesmo assustadores? Eu não acho.

Que história, hein? A pergunta que não quer calar: será que nossa Maria perdeu mesmo o medo de palhaço?

Acho que depois dessa, qualquer uma perderia.

Gostaram da história? Se você tiver um caso assim, bem doido, manda pra mim. Vou amar contar aqui na nossa salinha particular.

Até a próxima semana.

Um beijo, Marias.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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